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Estudo prospectivo para avaliação das alterações clínicas e laboratoriais em casos de dengue / Prospective study to evaluate the clinical and laboratory changes in dengue cases
Rio de Janeiro; s.n; 2012. xx,137 p. ilus, graf, tab, mapas.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-653117
RESUMO
Realizamos dois estudos de coorte prospectivos em pacientes com dengue no município de Campos de Goytacazes-RJ, durante a epidemia de 2008. No primeiro estudo foi avaliada a evolução das manifestações clínicas e laboratoriais em 90 pacientes com dengue, em um período de dois meses. Vinte controles foram arrolados para a análise da função hepática. Em ambos os grupos foram realizadas coletas de dados e sangue nos primeiros cinco dias da doença, e posteriormente aos 8, 15, 30 e 60 dias após o início da doença. Foram excluídos pacientes com hepatite B, hepatite C, gestantes e aqueles sabidamente soropositivos para HIV. No final do primeiro e segundo mês após o início da dengue, 44.5 por cento e 32.2 por cento dos pacientes apresentavam por cento pelo menos um sinal ou sintoma devido à doença. Dos sinais e sintomas analisados, 57,7 por cento (15/26) estavam presentes no final do segundo mês. Os maiores percentuais de persistência foram: artralgia, adinamia, fraqueza, fadiga, anorexia, alteração do paladar e queda de cabelo. A anorexia e a alteração do paladar em pacientes com dengue grave apresentaram maior persistência quando comparada à dos pacientes com dengue com e sem sinais de alerta. A infecção prévia pelo vírus da dengue não predispôs a uma maior duração dos sinais e sintomas analisados. As transaminases hepáticas permaneceram elevadas em 40,6 por cento e 7,6 ppor cento dos pacientes no final do primeiro e segundo mês respectivamente. Não houve diferença significativa entre os níveis de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) nos diferentes momentos da análise, exceto no dia 15 quando a ALT foi significativamente mais elevado. Na fase de convalescença, o percentual de pacientes com transaminases elevadas não diferiu entre homens e mulheres, no entanto, homens apresentaram níveis de ALT significativamente mais elevados nesse período. Não foram observadas alterações relevantes na análise das demais funções hepáticas. No segundo estudo avaliamos em 67 pacientes com dengue a associação e correlação das citocinas IP10, MIP1beta e VEGF com as alterações clínicas, hemograma e as transaminases hepáticas na fase aguda e nos dias 8, 15, 30 e 60 após o início da doença. Após o início da doença, o IP10 apresentou níveis significativamente aumentados por pelo menos 30 dias, o MIP1beta somente nos primeiros cinco dias e o VEGF nos dias 8 e 15. Não houve associação entre os níveis de citocinas e a gravidade dos casos. Dos sinais e sintomas estudados observamos uma associação entre níveis significativamente elevados do IP10 com a presença de artralgia. Níveis baixos do IP10 na fase aguda foram associados à persistência de artralgia no final do primeiro e segundo mês. Observamos uma correlação positiva entre os níveis de VEGF e o hematócrito. Portanto, os resultados encontrados neste estudo demonstram que a dengue pode apresentar persistência de alterações clínicas e elevação de transaminases hepáticas por pelo menos dois meses após o seu início. Estas alterações foram relacionadas com a elevação do IP10.
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Dengue / Dengue Virus / Culicidae Type of study: Diagnostic study / Observational study / Risk factors Language: Portuguese Year: 2012 Type: Thesis

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