Sujidades e fraudes em chocolates / Light filth and adulteration in chocolate
Rev. Inst. Adolfo Lutz
;
48(1/2): e36904, 1988. tab
Article
in Portuguese
| LILACS, ColecionaSUS, SES-SP, CONASS, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO
| ID: lil-66605
RESUMO
Foram analisadas 140 amostras de produtos de cacau, sendo 67 de chocolate em pó e 73 de chocolate em tablete com a finalidade de verificar as condições higiênicas desses produtos, propor limites de tolerância para sujidades leves e pesquisar fraudes. O método utilizado para pesquisa de sujidades leves foi descrito no AOAC 14.ed. com modificações e, para a pesquisa de fraudes, o método foi desenvolvido na Seção de Microscopia Alimentar do Instituto Adolfo Lutz, baseado em Wallis. Concluiu-se que 92,14% do total das amostras continham de 0 a 10 fragmentos de insetos; 2,14% continham pelos de roedor e 2,50% estavam parasitadas por ácaros. Sugeriu-se modificações na legislação atual, propondo-se um limite de tolerância de até 10 fragmentos de insetos a cada 50g de chocolate em pó ou 100g de chocolate em tabletes. Sugeriu-se também, que seja mantida a exigência que proíbe a presença de ácaros e de pelos de roedor nesses produtos. Quanto a fraudes, verificou-se que 10,07% das amostras estavam fraudadas com amido de milho e que 8,57% continham soja, em desacordo com a formulação. Propôs-se que seja revogado o parecer aprovado pela Câmara Técnica de Alimentos em 14/12/79 que considera lícito o uso de farinha de soja integral pré-cozida nos produtos de cacau, chocolates, bombons e similares (AU).
Full text:
Available
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Cacao
/
Food Analysis
/
Fraud
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. Inst. Adolfo Lutz
Year:
1988
Type:
Article
Institution/Affiliation country:
Instituto Adolfo Lutz/BR
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