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A altura uterina é capaz de diagnosticar os desvios do volume de líquido amniótico? / Is uterine height able to diagnose amniotic fluid volume deviations?
Freire, Djacyr Magna Cabral; Cecatti, José Guilherme; Paiva, Cláudio Sérgio Medeiros.
  • Freire, Djacyr Magna Cabral; Universidade Federal da Paraíba. Escola Técnica em Saúde. João Pessoa. BR
  • Cecatti, José Guilherme; Universidade Federal da Paraíba. Escola Técnica em Saúde. João Pessoa. BR
  • Paiva, Cláudio Sérgio Medeiros; Universidade Federal da Paraíba. Escola Técnica em Saúde. João Pessoa. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(2): 49-54, fev. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666187
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar o desempenho de uma curva de altura uterina (AU) quanto à capacidade de rastrear desvios do volume de líquido amniótico, utilizando uma curva brasileira de índice de líquido amniótico (ILA) como padrão-ouro.

MÉTODOS:

O presente estudo representa um corte transversal no qual foram incluídas 753 gestantes em acompanhamento pré-natal na rede pública de João Pessoa (PB) no período de março a outubro de 2006 e que tiveram um exame de ultrassonografia (US) de rotina agendado para depois da 26ª semana de idade gestacional. Foram excluídos os casos com diagnóstico de gestação gemelar, óbito fetal intrauterino e malformações fetais maiores. Além de informações sociodemográficas, foram coletados também os valores da AU medida de forma padronizada, os valores do peso fetal estimado, do ILA e a idade gestacional pelo exame de US. A capacidade da curva de AU em predizer os desvios do volume de líquido amniótico foi avaliada tendo uma curva brasileira de ILA em função da idade gestacional como padrão-ouro. Para isso, foram estimados a sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para diferentes pontos de corte.

RESULTADOS:

A medida da AU identificou 10,5% das mulheres como AU baixa e possivelmente associada ao oligoâmnio, e 25,2% como AU alta e possivelmente associada ao polidrâmnio. Utilizando uma curva brasileira de referência para ILA, a AU foi capaz de predizer pobremente a ocorrência de oligoâmnio (sensibilidade variando entre 37 a 28%) e de forma razoável a ocorrência de polidrâmnio (sensibilidade variando entre 88 a 69%).

CONCLUSÃO:

A medida da altura uterina mostrou um desempenho ruim para predizer oligoâmnio e um desempenho razoável para predizer polidrâmnio. Sua utilização para essa finalidade só se justifica, portanto, em situações nas quais o exame ultrassonográfico não esteja fácil e rotineiramente disponível, a fim de ajudar na priorização dos casos que deveriam ter esse exame realizado.
ABSTRACT

PURPOSE:

To evaluate the performance of a Brazilian reference curve of fundal height (FH) regarding its capacity of screening the deviations of volume of amniotic fluid using a Brazilian reference curve of amniotic fluid index (AFI) as gold standard.

METHODS:

This was a cross-sectional study evaluating 753 pregnant women receiving prenatal care at the public health services of João Pessoa (PB), from March to October 2006, who had a routine ultrasound exam scheduled for after 26 weeks of gestational age. Cases with diagnoses of twin pregnancy, intrauterine fetal death and major fetal malformations were excluded. Besides socio-demographic information, data regarding fundal height measured in a standard way, estimated fetal weight, AFI and gestational age at the time of the ultrasound exam were also collected. The capacity of the FH curve to predict deviations of the amniotic fluid volume was assessed using the Brazilian curve of AFI according to gestational age as the gold standard. For this purpose, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were estimated for different cut-off points.

RESULTS:

The measurement of FH identified 10.5% of women as having low FH possibly associated with oligohydramnios and 25.2% as having high FH possibly associated with polyhydramnios. Using a Brazilian reference curve of AFI, the FH was able to poorly predict the occurrence of oligohydramnios (sensitivity ranging from 37 to 28%) and to reasonably predict the occurrence of polyhydramnios (sensitivity ranging from 88 to 69%).

CONCLUSIONS:

The measurement of fundal height showed a poor performance for predicting oligohydramnios and a reasonable performance for predicting polyhydramnios. Its use for this purpose is then only supported in settings where the ultrasound exam is not easily or routinely available in order to help define priorities for cases that should have this exam performed.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Oligohydramnios / Polyhydramnios / Cervical Length Measurement Type of study: Diagnostic study / Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Adult / Female / Humans / Pregnancy Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 2013 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal da Paraíba/BR

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