Integralidade à saúde da mulher e psicologia: análise da produção científica brasileira / Integrality of women’s health and psychology: an analysis on Brazilian scientific production

RESUMO

Este texto analisa a produção científica sobre a Integralidade no Brasil, enfatizando especialmente o papel da Psicologia na construção dessa perspectiva de entendimento dos processos de cuidado na saúde/doença no Brasil. Para isso realizou-se uma busca bibliográfica nas bases de dados eletrônicas PEPSIC e Scielo, entre os meses de março e abril de 2010. Utilizou-se o descritor “integralidade” como motor de busca e, dentro dos artigos encontrados, analisaram-se com especial atenção as associações entre integralidade e saúde da mulher. Para esclarecer a panorâmica da produção na área, foram analisadas cinco categorias nos textos tipo de artigo, tipo e nome das revistas, formação dos autores e autoras, ano de publicação e população da pesquisa. Os resultados encontrados apontam que os psicólogos/as estão produzindo menos que os/as demais profissionais da área da saúde e que a Integralidade proposta, enquanto marco norteador da atenção à saúde da mulher, ainda é insipiente na práxis psicológica.

ABSTRACT

The present text performed an analysis on the scientific production about Integrality in Brazil, especially on the role of psychology in constructing this scope of understanding the health/ disease process on the referred country. Bibliographic research was made on the electronic databases of PEPSIC and Scielo, between March and April 2010. The key word used in search engines was“Integralidade” (integrality) and within the articles found the associations about women’s health and the relation with “integralidade” were especially analyzed. Five categories were elected to elucidate the production in the area type of article, type and name of journal, authors’ background and year of publication and number of people sampled in the study. Results found point that psychologists are producing less than other health professionals and integrality, as main driver for women’s healthcare work is not yet consolidated.