Your browser doesn't support javascript.
loading
Geografia, Biologia e Política: Heidegger sobre lugar e mundo / Geography, Biology and Politics: Heidegger on Place and World
Malpas, Jeff.
  • Malpas, Jeff; School of Philosophy]School of Philosophy[/aff][ign], [/ign][aff id=.
Nat. Hum. (Online) ; 11(1): 171-200, jun. 2009.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-692798
RESUMO
Este artigo argumenta, começando pela justaposição de Heidegger ao lado dos geógrafos Ratzel e Vidal de la Blanche, e do etologista von Uexküll, realizada por Giorgio Agamben, em seu ensaio The Open, que a estética da morada (aesthetics of dwelling), que encontramos no último Heidegger, tem que ser entendida em termos da centralidade para o pensamento de Heidegger de um conceito que também é central para o pensamento geográfico-cultural (e particularmente importante no modo de pensamento de Ratzel e Vidal de la Blanche), nomeadamente, o conceito de lugar ou ‘espaço geográfico’. A centralidade dada ao ‘geográfico’ (ou ‘topográfico’) no pensamento de Heidegger é freqüentemente tomada como diretamente conectada, como ela é entendida por Agamben, com o problemático engajamento de Heidegger com os nazistas nos anos 1930; e Agamben apresenta a posição heideggeriana como paralela a de von Uexküll quanto a isso. Porém, não apenas a maneira pela qual Agamben faz essa conexão é altamente enganosa, mas ela também não atenta para qualquer real consideração para o que pode estar em questão na ênfase no ‘geográfico’ em Heidegger. Há, de fato, razão para pensar que o papel desempenhado pelos conceitos de lugar e espaço no pensamento de Heidegger vai de encontro às associações que Agamben e outros supõem. Este artigo é então uma exploração do ‘geográfico’ tal como ele aparece em Heidegger e das associações políticas que podem ser pensadas como acompanhando-o, bem como da relação de Heidegger com uma certa linha da tradição geográfica exemplificada por Ratzel e Vidal de la Blanche.
ABSTRACT
Beginning with Giorgio Agamben’s juxtaposition, in his essay The Open, of Heidegger alongside the geographers Ratzel and Vidal de la Blanche, and the ethologist, von Uexküll, this paper argues that the aesthetics of dwelling that we find in later Heidegger has to be understood in terms of the centrality to Heidegger’s thinking of a concept that is also central to cultural-geographic thought (and in a particularly important in the way the thought of Ratzel and Vidal de la Blanche), namely, the concept of place or ‘geographic space’. The centrality given to the ‘geographic’ (or ‘topographic’) in Heidegger’s thinking is often taken to be directly connected, as it is taken to be by Agamben, with Heidegger’s problematic engagement with Nazi in the 1930s, and Agamben presents Heidegger’s position as parallelling that of von Uexküll in this regard. Yet not only is the manner in which Agamben makes this connection highly misleading, but it also neglects any real consideration of what might be at issue in the emphasis on the ‘geographical’ in Heidegger. There is, indeed, reason to think that the role played by the concepts of place and space in Heidegger’s thought actually runs counter to the associations that Agamben and others assume. This paper is thus an exploration of the ‘geographical’ as it appears in Heidegger, and of the political associations that might be thought to accompany it, as well as of Heidegger’s relation to a certain strand within the geographical tradition exemplified by Ratzel and Vidal de la Blanche.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Nat. Hum. (Online) Journal subject: Filosofia / Psicologia / Psicoterapia / Teoria Psicanal¡tica Year: 2009 Type: Article

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Nat. Hum. (Online) Journal subject: Filosofia / Psicologia / Psicoterapia / Teoria Psicanal¡tica Year: 2009 Type: Article