Comportamento de desgaste “in vitro” de encaixes de precisão extracoronários / “In vitro” wear behavior of extracoronal precision attachments

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the retentive ability and weight change of two extracoronal attachments after repeated insertion/removal cycles. Material and methods: Two extracoronal attachments were used, one with plastic inserts and the other one with conventional metal-alloy. Initial retentive ability was checked under a 20kgf load cell at 5mm/min. The weight of the fixed/removable pairs was verified with an electronic mass comparator. Fixed/removable pairs were tested with an insertion/removal cycling machine, for 5800 cycles (corresponding to 5 years) at a speed of 32 rpm speed. Insertion/ removal cycles were performed under artificial saliva. Weight change and retentive ability of attachments were verified at baseline, six-month, one-year, two-year, three-year, four-year and five-year time intervals. The two-way ANOVA for repeated measurements test was used to verify possible interactions between precision attachment type and retentive ability/weight change over time. Statistically significant associations were found between attachment type and retentive ability over time (P=0.006). Metal-alloy group showed signifi cant differences between baseline and first year (P=0.005), baseline and second year (P=0.001), and between baseline and five years (P=0.035) of insertion/removal cycles. In the plastic insert group, no significant differences were found over time. No statistically significant associations were found between precision attachment types and weight change over time (P=0.643). Initial retentive ability can not be standardized for both attachments; the metal-alloy showed better performance than the plastic insert after five years. Both attachments did not show weight change after five years of simulated use.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade retentiva e a alteração do peso de dois encaixes extracoronários após repetidos ciclos de inserção e remoção. Materiais e métodos: Dois encaixes extracoronários foram usados, um com fêmea em plástico e o outro em metal. A capacidade retentiva inicial foi verificada em uma máquina de ensaio universal com célula de carga de 20kgf a velocidade de 5mm/min. O peso do conjunto macho/fêmea foi verificado com uma balança eletrônica. Os conjuntos macho/fêmeas foram testados em um simulador de ciclos por 5800 vezes (correspondendo a 5 anos) a uma velocidade de 32 rpm. Os ciclos de remoção e inserção foram realizados com saliva artificial. A alteração de peso e a capacidade retentiva dos encaixes foi verificada inicialmente e nos intervalos de tempo de 6 meses, um, dois, três, quarto e cinco anos. O teste ANOVA foi usado para verificar possíveis interações entre o tipo de encaixe e a capacidade retentiva/alteração de peso com o tempo de uso. Associação estatisticamente significativa foi encontrada entre o tipo de encaixe e a capacidade retentiva com o tempo de uso (P=0.006). O grupo metálico mostrou diferença significante entre o tempo inicial e o primeiro ano (P=0.005), tempo inicial e o segundo ano (P=0.001), e entre o tempo inicial e cinco anos (P=0.035) de inserção e remoção. No grupo com fêmea de plástico, não foram encontradas diferenças significativas. Associações estatisticamente significativas não foram encontradas entre os tipos de encaixes e a alteração de peso em tempo algum. (P=0.643). A capacidade retentiva inicial não pode ser padronizada nos dois encaixes; o grupo com fêmea em metal mostrou melhor performance retentiva que o grupo com fêmea em plástico após cinco anos. Ambos encaixes não mostraram alteração no peso após uso simulado de cinco anos.