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Artrodese posterolateral vs artrodese circunferencial no tratamento da espondilolistese degenerativa: avaliação clínica e impacto do IMC nos resultados / Posterolateral arthrodesis vs. interbody fusion in treatment of degenerative spondylolisthesis: clinical evaluation and impact of BMI on outcomes / Artrodesis posterolateral vs artrodesis circunferencial en el tratamiento de la espondilolistesis degenerativa: evaluación clínica e impacto del IMC en los resultados
Duarte, Filipe Rodrigues; Sousa, António Manuel Santos Nogueira de; Raposo, Frederico José Antunes; Valente, Luís Filipe Almeida; Gonçalves, António Moura; Pinto, Rui Alexandre Peixoto.
  • Duarte, Filipe Rodrigues; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
  • Sousa, António Manuel Santos Nogueira de; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
  • Raposo, Frederico José Antunes; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
  • Valente, Luís Filipe Almeida; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
  • Gonçalves, António Moura; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
  • Pinto, Rui Alexandre Peixoto; Universidade do Porto. Faculdade de Medicina. Centro Hospitalar São João. Porto. PT
Coluna/Columna ; 12(3): 204-208, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-694037
RESUMO

OBJETIVO:

O tratamento cirúrgico da espondilolistese degenerativa (ED) apresenta vantagens quando comparado com o tratamento conservador. As técnicas cirúrgicas evoluíram no sentido de optimizar a fixação vertebral após descompressão, com o intuito de aumentar a taxa de artrodese. A fixação pedicular associada à fusão intersomática permite aumentar a área de contacto ósseo e assim a taxa de fusão, mas serão os resultados clínicos e funcionais superiores?

MÉTODOS:

Estudo retrospectivo incluindo 51 indivíduos (idade média de 61,2 anos) submetidos a artrodese posterolateral (APL) (19) e artrodese circunferencial (360º) (32) de 1996 até 2009 com acompanhamento médio de 5,8 anos (2 a 14 anos). Incluídas apenas descompressões de um nível. Avaliação clínica (VAS - Visual Analogue Pain Score), satisfação global e avaliação funcional (Oswestry disability Index modificado). Cálculo do IMC (índice de massa corporal) - avaliação clínica e funcional IMC ≥30 vs IMC <30. Estudo estatístico com SPSS®.

RESULTADOS:

Os resultados mostram franca melhoria clínica e funcional no tratamento cirúrgico da espondilolistese degenerativa, independentemente das técnicas estudadas. A taxa de satisfação é igualmente elevada. No confronto entre as duas técnicas de fixação não houve diferenças estatisticamente significativas. Relativamente ao IMC, os pacientes não obesos tiveram melhores resultados clínicos (p<0,05), não havendo diferenças relativas à função entre os dois grupos.

CONCLUSÃO:

A descompressão seguida de instrumentação vertebral é um tratamento eficaz para os pacientes com espondilolistese degenerativa. A técnica de artrodese utilizada não influencia os resultados clínicos e funcionais.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

The surgical treatment of degenerative spondylolisthesis has proved to be better when compared with nonsurgical treatment. Current surgical techniques evolved to improve the vertebral fixation devices aiming to increasing the bone fusion rate. The transpedicular fixation associated with interbody fusion allows an increased bone surfaces contact, and in this way achieve a better fusion rate. But will the clinical and functional outcomes be better?

METHODS:

Retrospective study with 51 subjects submitted to PLA (n=19) and 360° (n=32) from 1996 to 2009. Only single level decompressions were included. Mean age 61,2 years old. Mean follow-up 5.8 years (de 2 a 14 anos). Clinical evaluation with Visual Analog Scale (VAS), global satisfaction and functional evaluation with Oswestry disability Index (ODI). Comparison of clinical and functional results based on BMI (BMI ≥30 vs BMI <30). Statistical analysis with SPSS 19®.

RESULTS:

In our study, the results clearly show a good outcome after surgery. There was a clinical and functional improvement with both techniques used (p<0,05). The satisfaction rate after surgery was also high. After several years of follow-up there were no statistically significant differences between the two fusion groups. Regarding BMI, non-obese patients has better clinical outcomes (p<0,05), although no differences were found in functional outcomes depending on weight.

CONCLUSION:

Decompression and instrumented vertebral fusion is a current and accepted treatment for degenerative spondylolisthesis. The fusion technique used does not affect the clinical or functional outcomes at long term follow-up.
RESUMEN

OBJETIVO:

El tratamiento quirúrgico de la espondilolistesis degenerativa (ED) presenta ventajas cuando se lo compara con el tratamiento conservador. Las técnicas quirúrgicas evolucionaron en el sentido de optimizar la fijación vertebral después de descompresión, con la finalidad de aumentar la tasa de artrodesis. La fijación pedicular, asociada con la fusión intersomática, permite aumentar el área de contacto óseo y así la tasa de fusión, pero, ¿serán mejores los resultados clínicos y funcionales?

MÉTODOS:

Estudio retrospectivo incluyendo a 51 individuos (edad promedio de 61,2 años), sometidos a artrodesis posterolateral (APL) (19) y a artrodesis circunferencial (360º) (32), desde 1996 hasta 2009, con acompañamiento promedio de 5,8 años (de 2 a 14 años). Se incluyeron solamente descompresiones de un nivel. Evaluación clínica (VAS - Visual Analogue Pain Score), satisfacción general y evaluación funcional (Índice de Incapacidad de Oswestry modificado). Cálculo del IMC (índice de masa corporal) - evaluación clínica y funcional IMC ≥30 vs IMC <30. Estudio estadístico con SPSS®.

RESULTADOS:

Los resultados muestran franca mejoría clínica y funcional en el tratamiento quirúrgico de la espondilolistesis degenerativa, independientemente de las técnicas estudiadas. La tasa de satisfacción también es alta. En la comparación, entre las dos técnicas de fijación, no hubo diferencias estadísticamente significativas. Con respecto al IMC, los pacientes no obesos obtuvieron mejores resultados clínicos (p<0,05) y no hubo diferencias referentes a la función entre los dos grupos.

CONCLUSIÓN:

La descompresión, seguida de instrumentación vertebral es un tratamiento eficaz para los pacientes con espondilolistesis degenerativa. La técnica de artrodesis utilizada no tiene influencia en los resultados clínicos ni funcionales.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Spondylolisthesis Type of study: Evaluation studies / Observational study / Risk factors Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Columna Journal subject: Orthopedics / Traumatology Year: 2013 Type: Article Affiliation country: Portugal Institution/Affiliation country: Universidade do Porto/PT

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