Diagnosis of the nasolabial cyst: case report / Diagnóstico do cisto nasolabial: relato de caso

ABSTRACT

Introduction: The nasolabial cyst is classified in the group of non-odontogenic epithelial developmental cysts. Their occurrence is rare, however, they are located in the nasolabial sulcus, close to the alar insertion in the nose, external to the maxillary bone tissue. It is characterized as a floating tumor, generally asymptomatic, which promotes elevation on the nasal ala. Objective: To report a case of nasolabial cyst addressing clinical, histopathological and radiological aspects, in order to alert professionals as regards their responsibility in diagnosis. Material and Method: Female patient with a swelling in the region of the upper lip and nasal ala. After clinical examination, radiographic examination, puncture and aspiration, total surgical enucleation of the cyst was performed and the material collected was sent for histopathologic analysis. Conclusion: the dentist must be alert in order to make an early diagnosis, because it is not uncommon to overlook the lesion in the early stages.

RESUMO

Introdução: O cisto nasolabial está classificado no grupo dos cistos epiteliais de desenvolvimento, não odontogênicos. De ocorrência rara, situa-se sob o sulco nasolabial próximo à inserção da asa do nariz externamente ao tecido ósseo maxilar. Caracteriza-se por uma tumoração flutuante, geralmente assintomática que promove a elevação da asa do nariz. Objetivo: Relatar um caso clínico de cisto nasolabial abordando aspectos clínicos, histopatológicos e radiográficos, de modo a alertar o profissional quanto à sua responsabilidade no diagnóstico. Material e Método: Paciente do sexo feminino com um aumento de volume na região de lábio superior e asa do nariz. Após exame clínico, exame radiográfico e realização da punção aspirativa, realizou-se a enucleação cirúrgica total do cisto e encaminhamento do material coletado para análise histopatológica. Conclusão: O cirurgião-dentista deve estar atento quanto ao diagnóstico precoce, pois, a inobservância da lesão nos estágios iniciais pelo paciente não é incomum.