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Impacto do parto vaginal após uma cesárea prévia sobre os resultados perinatais / Impact of vaginal delivery after a previous cesarean section on perinatal outcomes
Madi, José Mauro; Deon, Jonatas; Rombaldi, Renato Luís; Araújo, Breno Fauth de; Rombaldi, Marcelo Costamilan; Santos, Matheus Bennemann dos.
Affiliation
  • Madi, José Mauro; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
  • Deon, Jonatas; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
  • Rombaldi, Renato Luís; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
  • Araújo, Breno Fauth de; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
  • Rombaldi, Marcelo Costamilan; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
  • Santos, Matheus Bennemann dos; Universidade de Caxias do Sul. Curso de Medicina. Caxias do Sul. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;35(11): 516-522, nov. 2013. tab
Article in Pt | LILACS | ID: lil-697980
Responsible library: BR1.1
RESUMO

OBJETIVO:

Analisar o impacto do parto vaginal, após uma cesárea prévia, sobre os resultados perinatais.

MÉTODOS:

Estudo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, no qual foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Compararam-se gestantes secundigestas com parto cesáreo prévio (n=375) e que deram à luz via transpélvica (PVPC), com gestantes com os mesmos critérios de inclusão, mas submetidas a operação cesariana (PCPC, n=375). Foram considerados critérios de inclusão gestantes secundigestas que tenham dado à luz por meio de parto cesariana na gestação anterior; gestação única e de termo; feto em apresentação cefálica, sem malformação congênita; ausência de placenta prévia ou qualquer tipo de sangramento de terceiro trimestre gestacional.

RESULTADOS:

No estudo, a taxa de PVPC foi de 45,6%, sendo que 20 deles (5,3%) foram ultimados com o fórceps. Observou-se associação significante entre PVPC e idade materna inferior a 19 anos (p<0,01), etnia caucasiana (p<0,05), número médio de consultas de pré-natal (p<0,001), tempo de ruptura prematura das membranas (p<0,01), tempo de trabalho de parto inferior a 12h (p<0,045), índice de Apgar inferior a sete no 5º minuto (p<0,05), tocotraumatismo fetal (p<0,01) e anoxia (p<0,006). No grupo de recém-nascidos por PCPC observou-se maior frequência de taquipneia transitória (p<0,014), disfunções respiratórias (p<0,04) e maior tempo de internação na unidade de tratamento intensivo neonatal (p<0,016). Houve apenas um caso de ruptura uterina no grupo PVPC. O número de neomortos foi idêntico em ambos os grupos.

CONCLUSÕES:

A via de parto vaginal em secundigestas com cesárea prévia associou-se a aumento significativo da morbidade neonatal. Serão necessários mais estudos para elaborar estratégias que visem melhorias dos resultados perinatais e de auxílio aos profissionais, de forma que estes possam melhor orientar as suas pacientes na escolha da via de parto mais adequada.
ABSTRACT

PURPOSE:

To analyze the impact of vaginal delivery after a previous cesarean section on perinatal outcomes.

METHODS:

Case-control study with selection of incident cases and consecutive controls. Maternal and perinatal variables were analyzed. We compared secundiparas who had a vaginal delivery after a previous cesarean delivery (VBAC) (n=375) with secundiparas who had a second cesarean section (CS) (n=375). Inclusion criteria were secundiparas who underwent a cesarean section in the previous pregnancy; singleton and term pregnancy; fetus in vertex presentation, with no congenital malformation; absence of placenta previa or any kind of bleeding in the third quarter of pregnancy.

RESULTS:

The rate of vaginal delivery was 45.6%, and 20 (5.3%) women had forceps deliveries. We found a significant association between VBAC and mothers younger than 19 years (p<0.01), Caucasian ethnicity (p<0.05), mean number of prenatal care visits (p<0.001), time of premature rupture of membranes (p<0.01), labor duration shorter than 12 hours (p<0.04), Apgar score lower than seven at 5th minute (p<0.05), fetal birth trauma (p<0.01), and anoxia (p<0.006). In the group of newborns delivered by cesarean section, we found a higher frequency of transient tachypnea (p<0.014), respiratory disorders (p<0.048), and longer time of stay in the neonatal intensive care unit (p<0.016). There was only one case of uterine rupture in the VBAC group. The rate of neonatal mortality was similar in both groups.

CONCLUSIONS:

Vaginal delivery in secundiparas who had previous cesarean sections was associated with a significant increase in neonatal morbidity. Further studies are needed to develop strategies aimed at improving perinatal results and professional guidelines, so that health care professionals will be able to provide their patients with better counseling regarding the choice of the most appropriate route of delivery.
Subject(s)
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Vaginal Birth after Cesarean Type of study: Guideline / Observational_studies / Risk_factors_studies Limits: Adult / Female / Humans / Pregnancy Language: Pt Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Year: 2013 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Vaginal Birth after Cesarean Type of study: Guideline / Observational_studies / Risk_factors_studies Limits: Adult / Female / Humans / Pregnancy Language: Pt Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Year: 2013 Type: Article