Qualidade de vida e autoestima de pacientes mastectomizadas submetidas ou não a reconstrução de mama / Qualite of life and self-esteem after mastectomy in patients who did or did not undergo breast reconstructiont
Rev. bras. cir. plást
;
28(2): 264-269, abr.-jun. 2013. tab
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-702614
RESUMO
INTRODUÇÃO:
O número de casos de câncer de mama vem crescendo abruptamente na população brasileira. Portanto a qualidade de vida (QV) e a autoestima são pautas importantes quando o assunto é abordado, visto que a retirada da mama pode causar grande impacto tanto psicológico como físico. Entretanto, com o avanço de técnicas cirúrgicas, a reconstrução de mama já é prática constante até mesmo no Sistema Único de Saúde (SUS).MÉTODO:
Trata-se de um estudo qualitativo de caráter exploratório, que recrutou 22 voluntárias, divididas em dois grupos, de acordo com a cirurgia realizada. O grupo 1 (n = 11) foi formado por mulheres mastectomizadas e o grupo 2 (n = 11), por mulheres pós-reconstrução da mama. As voluntárias dos dois grupos responderam aos questionários de Rosenberg UNIFESP/EPM, EORTC QLQ-C30 e EVA.RESULTADOS:
Os resultados sugerem que, em relação à qualidade de vida, quando se observa a função emocional, as voluntárias do grupo 1 apresentam pior média em relação ao grupo 2. Em relação à autoestima, não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos; porém, quando considerada a idade, os resultados apresentam diferenças estatisticamente significantes. Quanto ao nível de dor, os grupos não apresentaram diferença estatisticamente significante.CONCLUSÕES:
Os resultados obtidos revelam que mulheres que ainda não passaram pela reconstrução mamária possuem maior fragilidade emocional, porém novos estudos devem ser realizados para obtenção de valores estatisticamente mais relevantes.ABSTRACT
BACKGROUND:
The number of breast cancer cases has sharply increased in the Brazilian population. Therefore, quality of life (QOL) and self-esteem (SE) are major causes of concern since removal of the breast can have substantial psychological and physical impacts. With the advancement of surgical techniques, however, breast reconstruction has become a standard procedure, even in the Brazilian Public Health System.METHODS:
In this exploratory qualitative study, 22 recruited volunteers were divided into 2 groups Group 1 (n = 11) consisted of women who underwent mastectomy, whereas Group 2 (n = 11) comprised women who underwent mastectomy plus breast reconstruction. All subjects completed the Rosenberg Universidade Federal de Sao Paulo/Escola Paulista de Medicina, European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-C30, and Visual Analogue Scale questionnaires.RESULTS:
Group 1 subjects had a lower average emotional function than Group 2 subjects. No statistically significant difference between the two groups was observed in the SE; however, statistically significant differences were noted according to age. No differences in pain level were seen between groups .CONCLUSIONS:
Women who did not undergo breast reconstruction were more emotionally fragile; however, further studies are required in an effort to obtain more statistically relevant values.
Full text:
Available
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Outcome and Process Assessment, Health Care
/
Quality of Life
/
Breast
/
Breast Neoplasms
/
Plastic Surgery Procedures
/
Affective Symptoms
/
Mastectomy
Type of study:
Qualitative research
Limits:
Female
/
Humans
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. bras. cir. plást
Journal subject:
General Surgery
Year:
2013
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Universidade Federal de São Paulo/BR
/
Universidade de São Paulo/BR
Similar
MEDLINE
...
LILACS
LIS