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Doença cardíaca na mulher: porque é diferente? / Woman´s heart - differences that make a difference
Chagas, Antonio Carlos Palandri; Dourado, Paulo Magno Martins; Dourado, Larissa de Almeida.
  • Chagas, Antonio Carlos Palandri; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração. São Paulo. BR
  • Dourado, Paulo Magno Martins; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração. São Paulo. BR
  • Dourado, Larissa de Almeida; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração. São Paulo. BR
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 12(1)jan.-mar. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-707357
RESUMO
Neste artigo, analisamos as diferenças entre mulheres e homens no cenário da doença arterial coronariana. A principal questão é se as mulheres têm o mesmo risco cardiovascular que os homens. Ao longo da história, as diferenças entre homens e mulheres - na doença e na saúde - têm fascinado pesquisadores e médicos. O gênero feminino (XX) e o masculino (XY) diferem em sua genética. Assim, a influência de um cromossomo isolado afeta a expressão da doença, as características e o comportamento psicossociais, podendo proteger ou aumentar a suscetibilidade a doenças cardíacas. Existem muitos mitos sobre a aterosclerose, como, por exemplo, tratar-se de doença de rico, doença de velho ou de homens. Hoje, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte entre as mulheres americanas. Uma em cada três mulheres morre de doenças do coração. É a primeira causa de morte em mulheres, independentemente de raça ou etnia. Elas também ocorrem em idades mais jovens do que a maioria das pessoas pensam, e o risco aumenta na meia-idade. Adicionalmente, dois terços das mulheres que têm ataques cardíacos não se recuperaram totalmente. A incidência de doença cardíaca é dependente da idade em homens e mulheres. Apesar dos avanços no tratamento da aterosclerose e de vários estudos de prevenção secundária terem demonstrado que as drogas, principalmente as estatinas, podem reduzir significativamente os eventos cardiovasculares, incluindo morte coronária, necessidade de revascularização cirúrgica, acidente vascular cerebral, mortalidade total, bem como o infarto do miocárdio fatal e não fatal. Também os estudos de prevenção primária produziram resultados semelhantes, embora a mortalidade total não tenha sido afetada. Adicionalmente, as estatinas também induzem à regressão do ateroma e não causam câncer. No entanto, muitas questões permanecem não resolvidas, como a redução parcial de riscos, custos, vários efeitos colaterais, e uso a longo prazo para os pacientes jovens...
ABSTRACT
In this article, we analyze the differences between women and men in the setting of coronary artery disease. The main question is whether women are at the same cardiac heart risk as men. Throughout history, the differences between men and women- in sickness and in health - have fascinated researchers and doctors. Female (XX) and male (XY) differ in their genetics. Thus, the influence of an isolated chromosome affects the expression of disease, psychosocial characteristics and behavior, and can protect or increase susceptibility to cardiac heart disease(CHD). There are lots of myths about atherosclerosis, such as that it is a disease of the wealthy, a disease of the elderly or men´s disease. Nowadays, cardiovascular diseases are leading causes of death for American women. One in three women dies from heart disease. It´s the number 1 killer of women, regardles of race or ethnicity. It also strikes women at younger ages than most people think, and the risk rises in middle age. In addition,two-thirds of women who have heart attacks never fully recover. Incidence of cardiac heart disease is age-dependent, in men and women. Despite the advances in treatment of atherosclerosis, several secondary prevention studies have demonstrated that drugs, mainly statins, can significantly reduce cardiovascularevents, including coronary death, the need for surgical revascularization, stroke, total mortality, as well as fatal and non-fatal myocardial infarction. Primary prevention studies yielded similar results, although total mortality was not affected. Statins also induce atheroma regression and do not cause cancer. However, many unresolved issues remain, such as partial risk reduction, costs, several potential side effects, and long-term use by young patients...
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Cardiovascular Diseases / Body Mass Index / Coronary Disease / Atherosclerosis / Hypercholesterolemia / Life Style Type of study: Etiology study / Risk factors Limits: Female / Humans Language: Portuguese Journal: Rev. Soc. Bras. Clín. Méd Journal subject: Therapeutics Year: 2014 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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