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Dengue na Bahia: estudo soro-epidemiológico na população da cidade de Ipupiara / Dengue in Bahia: seroepidemiological study in the population of the city of Ipupiara
Salvador; s.n; 1998. 116 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-710692
RESUMO
A expansão dos vírus do dengue nas Américas, provocando sucessivas epidemias desta doença reemergente, tem colocado em risco número significativo de pessoas com relação à aquisição do dengue hemorrágico. Entretanto, os estudos soro-­epidemiológicos no Brasil restringiram-se a estudar epidemias do dengue em populações de cidades de grande porte.

Objetivos:

avaliar, na população de cidade de pequeno porte (Ipupiara) do Estado da Bahia, as repercussões de epidemia pelo dengue ocorrida em 1987. Casuística, Material e

Métodos:

Estudo transversal. Coleta de material em equipes após a divisão da cidade de Ipupiara em quadras, segundo o mapa da Fundação Nacional de Saúde. As amostras de sangue foram coletadas dos indivíduos nascidos antes de janeiro de 1987 e residentes no município de Ipupiara - Bahia durante a epidemia pelo DEN-1 em 1987, após consentimento verbal e preenchimento de questionário. A pesquisa de anticorpos anti-DEN-1 e de outros 18 arbovírus, inclusive o vírus 17D da febre amarela, foi realizada pelo teste de inibição da hemaglutinação (IH).

Resultados:

Dos 461 indivíduos testados 153 (33,2%) foram soropositivos, para DEN-1 (6,5%), outros arbovírus (2,7%) e 24,0% apresentaram resposta de padrão heterotípico (reações cruzadas) para os arbovírus testados. A sorologia (IH) positiva para DEN-1 foi associada à idade < 40 anos, moradia em região mais central da cidade em 1995, residência na zona urbana em 1987 e história de moradia e viagens prévias para outras regiões do país. Os soropositivos para flavivírus foram associados à idade> 40 anos, história vacinal anti-amarílica, grupos raciais mais claros, moradia na zona mais central da cidade e história de viagens e moradia prévia em outras regiões do país. A história de dengue em 1987 foi estatisticamente significante nos dois grupos soropositivos (anti­DEN-1 e anti-flavivírus). Dos 461 indivíduos pesquisados 117 (25,4%) referiram vacinação para febre amarela.

Conclusões:

A freqüência de soropositivos para DEN-1 foi baixa (6,5%), podendo ser decorrente da menor expansão de epidemia em cidade de pequeno porte ou porque na época do estudo (1995) os anticorpos inibidores da hemaglutinação tinham títulos baixos; a freqüência de indivíduos com história vacinal para 17D foi alta (25,4%) e talvez isto explique a maior freqüência de indivíduos com resposta heterotípica para flavivírus.
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Epidemiology / Dengue / Serum / Diagnosis Type of study: Diagnostic study / Observational study / Prevalence study Limits: Adult / Humans Language: Portuguese Year: 1998 Type: Thesis

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