A survey of body practices and primary health care in a district of São Paulo, Brazil

ABSTRACT

The present study surveyed the profile of people who did or did not take part in programs and activities in primary healthcare units in the Butantã district, the city of São Paulo, Brazil. The rationale for the study was the concept of body practice understood as a practice of health and care. A semi-structured questionnaire was applied to 1090 individuals mostly middle-aged housewives. Only 5.78% of respondents were enrolled in some program and activities, mainly walking and stretching. There was a consensus between participants and non-participants on the importance of initiatives geared to care for the body and attention to health. The difficulties for having access to programs and the lack of options in the health public service were pointed out as the main obstacles for a greater involvement by local population.

RESUMO

Partimos do conceito prática corporal compreendida como prática de saúde e cuidado para identificar o perfil das pessoas que participam ou não de programas e atividades em Unidades Básicas de Saúde (UBS) no distrito Butantã, município de São Paulo. Um questionário semi-estruturado foi aplicado junto a 1090 pessoas, a maioria donas de casa de meia idade. Apenas 5,78% dos respondentes participavam de algum programa, principalmente de caminhadas e atividades de alongamento. Houve consenso entre participantes ou não no que se refere a importância de iniciativas voltadas para o cuidado do corpo e atenção à saúde, de modo geral. Entretanto, as dificuldades de acesso aos programas da UBS e a falta de opções no serviço público de saúde foram apontados como os principais impedimentos para um maior envolvimento da população local.

RESUMEN

Partimos desde el concepto de práctica corporal comprendida como práctica de salud y cuidado para identificar el perfil de las personas que participan o no de programas y actividades en Unidades Básicas de Salud (UBS) en el distrito Butantã, municipalidad de São Paulo. Un cuestionario semi-estructurado fue aplicado en 1090 personas, la mayoría amas de casa de mediana edad. Solo 5,78% de los respondientes participaban de algún programa, sobre todo de caminadas y actividades de estiramiento. Hubo consenso entre participantes o no sobre la importancia de las iniciativas para el cuidado del cuerpo y atención en salud, de modo general. Todavía, las dificultades de acceso a los programas de la UBS y la falta de opciones en el servicio público de salud fueron identificadas como los principales impedimentos para una mayor participación de la populación local.