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Transplante cardíaco na doença de Chagas / Heart transplantation in Chagas’ disease
Dinardi, Layara Fernanda Lipari; Palazzo, Jaqueline Fabiano; Pereira, Thiago Vicente; Coelho, Augusto Quaresma; Rossener, Rebecca; Santos, Marcela Malheiro; Santos Júnior, Vicente Pereira dos; Canizares, Bruno; Fiorelli, Alfredo Inácio; Stolf, Noedir Antônio Groppo.
  • Dinardi, Layara Fernanda Lipari; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Palazzo, Jaqueline Fabiano; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Pereira, Thiago Vicente; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Coelho, Augusto Quaresma; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Rossener, Rebecca; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Santos, Marcela Malheiro; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Santos Júnior, Vicente Pereira dos; Faculdade de Medicina do ABC. Santo André. BR
  • Canizares, Bruno; Faculdade de Medicina do ABC. Santo André. BR
  • Fiorelli, Alfredo Inácio; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto do Coração. São Paulo. BR
  • Stolf, Noedir Antônio Groppo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto do Coração. São Paulo. BR
Rev. med. (Säo Paulo) ; 91(4): 229-240, out.-dez. 2012. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-747307
RESUMO
Dentre as diversas etiologias da insuficiência cardíaca, a miocardiopatia chagásica é considerada a mais agressiva. Como não há tratamento capaz de reverter a evolução da doença o transplante cardíaco torna-se a únicaopção. Foram analisados 107 pacientes portadores da doença de Chagas submetidos a transplante cardíaco, com idades compreendidas entre 11 e 62 anos (42,7±15,3 anos). Os pacientesportadores de megaesôfago e megacólon sintomáticos são automaticamente excluídos dos programas de transplante devido a uma maior possibilidade de complicações no pós-operatório a curto e longo prazo. A expectativa de resultados inferiores para o transplante em chagásicos em relação às demais cardiomiopatias não foi confirmada e, paradoxalmente,se encontram melhores taxas de sobrevida. Notou-se uma mortalidade imediata de 17,7% (19 casos), sendo as principais causas de morte infecção (6 casos, 31,5%), disfunção do enxerto (6 casos, 31,5%), rejeição (4 casos 21,1%), parada cardiorrespiratória súbita (2 casos 10,5%) e incompatibilidades ABO (1 caso 5,3%). Tardiamente ao transplante, 27 (25,2%) pacientes morreram, sendo as principais causas de morte rejeição (6 casos, 22,2%), infecção (6 casos, 22,2%), linfoma (4 casos, 14,8%), Kaposi (2 casos, 7,4%), pericardite constritiva (2 casos, 7,4%) e reativação da doença de Chagas no sistemanervoso central (1 caso, 7,1%). Por fim, pode-se concluir que 1) o transplante cardíaco ainda é a única forma capazde modificar a evolução natural da cardiomiopatia chagásica; 2) o diagnóstico precoce aliado à rápida introdução de benzonidazol leva a um reconhecimento de padrões histológicosnormais do miocárdio sem que haja sequelas e 3) as doses de imunossupressores empregadas devem ser inferiores às utilizadas em outras etiologias.
ABSTRACT
Among the several etiologies of heart failure, the chagasic myocardiopathy is considered the most aggressive. Once there is no treatment capable of reverting the disease evolution, the heart transplantation becomes the only option. We analyzed 107 patients with Chagas disease submitted to heart transplantation, aged between 11 and 62 years (42.7 ± 15.3 years). Patients with symptomatic megacolon andmegaesophagus are automatically excluded from transplant programs due to a higher possibility of postoperative short and long term complications. The expectation of inferior results for the transplantation of chagasic patients in comparison with other myocardiopathies was not confirmed and, paradoxically, were found better survival rates. We noticed an immediatemortality rated in 17.7% (19 cases), whose main cause of death were infection (6 cases, 31.5%), graft dysfunction (6 cases, 31.5%), rejection (4 cases 21,1%), sudden cardiopulmonary arrest (2 cases 10.5%) and ABO incompatibilities (1 case 5,3%). Late after transplant, 27 (25.2%) patients died, and the majorcauses were rejection (6 cases, 22.2%), infection (6 casos, 22.2%), lymphoma (4 cases, 14.8%), Kaposi sarcoma (2 cases, 7.4%), constrictive pericarditis (2 cases, 7.4%) and Chagas disease reactivation in the central nervous system (1 case, 7.1%). Finally, the conclusions are 1) heart transplantation is still the only way to modify the natural course of chagasicmyocardiopathy, 2) early diagnosis coupled to the rapid introduction of benzonidazol leads to a pattern recognition of normal myocardial histology without sequelae and 3) the doses of immunosuppressants used should be lower than those usedin other etiologies.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Chagas Cardiomyopathy / Heart Transplantation / Immunosuppression Therapy / Chagas Disease / Graft Rejection / Cardiomyopathies Type of study: Screening study Limits: Adolescent / Child / Humans Language: Portuguese Journal: Rev. med. (Säo Paulo) Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Faculdade de Medicina do ABC/BR / Universidade de São Paulo/BR

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