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Estereotipia é linguagem? Sentidos na terapêutica de crianças do espectro autista / Is stereotype language? Senses in the therapeutics of children of the autistic spectrum / Esteriotipia es lenguaje? Sentidos en la terapia de niños con espectro autista
Klinger, Ellen Fernanda; Souza, Ana Paula Ramos de.
  • Klinger, Ellen Fernanda; s.af
  • Souza, Ana Paula Ramos de; Universidade Federal de Santa Maria. Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana. Santa Maria, RS. BR
Distúrb. comun ; 26(4)dez. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-750825
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi investigar as possíveis relações entre as estereotipias e o desenvolvimento de linguagem em crianças do espectro autista. Os sujeitos deste estudo foram três meninos com diagnósticode Transtorno Global do Desenvolvimento, suas mães e a fonoaudióloga responsável pela condução do processo terapêutico. Foram realizadas filmagens de trinta minutos com cada uma das crianças em interação com suas mães ou com a fonoaudióloga, na brincadeira livre, durante o primeiro e décimo mês de terapia. Também foram feitas entrevistas continuadas com as mães. Os dados foram transcritos e analisados qualitativamente. Em todos os casos, inicialmente foi observado que o aumento dos jargões, fala ecolálica e movimentos estereotipados ocorriam mais durante os momentos em que a mãe agia de forma diretiva para captar a atenção do filho. O sujeito 1 apresentou menor evolução em termos de supressão deestereotipias, o que esteve relacionado à maior gravidade do distúrbio psíquico e de linguagem. Os sujeitos 2 e 3 apresentaram maior desenvolvimento de linguagem oral, tanto em termos de ocupação de posições discursivas quanto em relação ao maior domínio gramatical, bem como diminuição das estereotipias. Verificou-se a diminuição das estereotipias correlacionada ao desenvolvimento da linguagem nos trêssujeitos estudados, sobretudo nos sujeitos 2 e 3 que iniciaram a fala. Todos os sujeitos demonstraram que as estereotipias eram engatilhadas por situações dialógicas, ou seja, embora menos evoluídas em termosexpressivos do que outras formas linguísticas, não eram desprovidas de sentido.
ABSTRACT
The aim of this research was to investigate the possible relationship between stereotypes and language development in autistic spectrum children. The subjects of this study were three boys with diagnoses ofGlobal Development Disorder, their mothers and the speech therapist responsible for the conduction of the therapeutic process. Films of thirty minutes were made of children in interaction with their mothers or with the speech therapist in free play during the first and tenth month of the therapy. Continued interviews were made with the mothers, too. The data were transcribed and analyzed qualitatively. In all the cases, at first it was observed that the increasing of the jargons, echolalia speech and stereotyped movements occurred more on moments in which the mother acted on a directive form to catch the attention of her son. The subject 1 presented lesser evolution suppression terms of stereotypes due to increasing precariousness of his play and language development established in the beginning of the therapy. In the subjects 2 and 3 there was a great development of the oral language, not only in occupation of discursive positions, concerning a larger grammar domain, as well as a decrease of stereotypes. It was verified the diminishing of stereotypes with the development of language in the three subjects studied, overall in the subjects 2 and 3 that began the speaking. All the subjects showed that the stereotypes were triggered by dialogical situations, that is, though less advanced in expressive terms than other linguistic forms, they were not meaningless.
RESUMEN
El objetivo de esta investigación fue analizar la posible relación entre las estereotipias y el desarrollo del lenguaje en los niños del espectro autista. Los sujetos de este estudio fueron tres niños diagnosticados con Trastorno Generalizado del Desarrollo, sus madres y el fonoaudiólogo responsable de conducir el proceso terapéutico. Fueron realizados filmes de treinta minutos con cada uno de los niños en la interacción con sus madres o con el fonoaudiólogo, en el juego libre, durante el primer y el décimo mes de la terapia. También se realizaron entrevistas continuas con las madres. Los datos fueron transcritos y analizados cualitativamente. En todos los casos, inicialmente, se observó que el aumento de la jerga,del habla con ecolalia y de los movimientos estereotipados ocurrió más en momentos cuando la madre estaba actuando de manera directiva para captar la atención del niño. El sujeto 1 mostró menor evolución en relación a la supresión de la estereotipia, debido a la precariedad de su juego y el desarrollo del lenguaje a la iniciación de la terapia. Los sujetos 2 y 3 presentaron mayor desarrollo del lenguaje oral, tanto en términos de ocupación de posiciones discursivas, cuanto con respeto al mayor dominio de la gramática, así como una disminución de las estereotipias. Hubo una reducción de las estereotipias correlacionadas con el desarrollo del lenguaje en los tres sujetos estudiados, especialmente en los sujetos2 y 3, que empezaron a hablar. Todos los sujetos demostraron que las estereotipias eran provocadas por situaciones dialógicas, o sea, aun que menos avanzadas en términos expresivos que otras formas lingüísticas, no eran sin sentido.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Child Language / Autism Spectrum Disorder / Language Development / Mother-Child Relations Type of study: Practice guideline Limits: Child, preschool / Female / Humans Language: Portuguese Journal: Distúrb. comun Journal subject: Speech-Language Pathology Year: 2014 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Santa Maria/BR

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