Your browser doesn't support javascript.
loading
Comparação entre cirurgia do retalho faríngeo e esfincteroplastia: análise nasométrica e aerodinâmica / Comparison between pharyngeal flap surgery and sphincteroplasty: nasometric and aerodynamic analysis
Yamashita, Renata Paciello; Curiel, Carla Aparecida; Fukushiro, Ana Paula; Medeiros, Maria Natália Leite de; Trindade, Inge Elly Kiemle.
  • Yamashita, Renata Paciello; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Laboratório de Fisiologia. Bauru. BR
  • Curiel, Carla Aparecida; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Laboratório de Fisiologia. Bauru. BR
  • Fukushiro, Ana Paula; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Laboratório de Fisiologia. Bauru. BR
  • Medeiros, Maria Natália Leite de; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Laboratório de Fisiologia. Bauru. BR
  • Trindade, Inge Elly Kiemle; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Laboratório de Fisiologia. Bauru. BR
Rev. CEFAC ; 17(3): 907-916, May-Jun/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-751471
RESUMO

OBJETIVO:

comparar o efeito do retalho faríngeo e da esfincteroplastia sobre a hipernasalidade da fala e o fechamento velofaríngeo no tratamento de indivíduos com insuficiência velofaríngea residual, por meio de avaliação instrumental.

MÉTODOS:

foram avaliados 30 pacientes, com fissura de palato±lábio reparada, submetidos à correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea (15 com retalho faríngeo e 15 com esfincteroplastia), avaliados antes e, no mínimo, 1 ano após a cirurgia. A hipernasalidade foi estimada a partir dos escores de nasalância (correlato físico da nasalidade) obtidos por meio da nasometria, durante a leitura de 5 sentenças contendo, exclusivamente, sons orais, considerando como limite de normalidade o escore de 27%. O fechamento velofaríngeo foi aferido a partir da medida da área velofaríngea obtida por meio da técnica fluxo-pressão e foi classificado em 0-4,9mm2=adequado; 5-19,9mm2=marginal e, >20mm2=inadequado. Diferenças entre as duas técnicas foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%.

RESULTADOS:

antes da cirurgia, os valores médios de nasalância foram de 43±8,4% e 45±14,2% e de área velofaríngea foram 51±35,4mm2, e 69±29,2mm2, para os grupos retalho faríngeo e esfincteroplastia, respectivamente. Após a cirurgia, os valores médios de nasalância reduziram para 27±10,1% e 31±14,2% e de área velofaríngea para 3,6±5,5mm2 e 24±32,7mm2 para os grupos retalho faríngeo e esfincteroplastia, respectivamente. A redução dos valores de nasalância e área velofaríngea foi estatisticamente significante nos dois grupos.

CONCLUSÃO:

estes resultados sugerem que o retalho faríngeo foi mais eficiente do que a esfincteroplastia na eliminação da hipernasalidade e adequação do fechamento velofaríngeo nos pacientes estudados. .
ABSTRACT

PURPOSE:

to compare the effect of pharyngeal flap surgery and sphincteroplasty on hypernasality and velopharyngeal closure in velopharyngeal insufficiency management, by means of instrumental assessment.

METHODS:

thirty patients with repaired cleft palate±lip, submitted to surgical treatment for velopharyngeal insufficiency (15 pharyngeal flap and 15 sphincteroplasty) were evaluated before and, at least, 1 year after surgery. Hypernasality was estimated by means of nasalance scores (acoustic correlate of nasality) obtained by nasometry considering a cutoff score of 27%. Velopharyngeal closure was determined by the velopharyngeal area measurement. Nasalance scores were obtained by nasometry, during the reading of a set of 5 sentences containing exclusively oral sounds, considering the cutoff value of 27%. Velopharyngeal area was provided by the measurement of velopharyngeal area by means of pressure-flow technique and was classified as 0 to 4.9 mm2=adequate; 5 to 19.9 mm2=borderline and ≥20mm2 inadequate. Differences between the two techniques were accepted as significant when p < 0.05.

RESULTS:

before surgery. nasalance mean scores were 43±8.4% and 45±14.2% and velopharyngeal area mean were 51±35.4mm2 and 69±29.2mm2 for the pharyngeal flap and sphincteroplasty groups, respectively. After surgery, nasalance mean scores were 27±10.1% and 31±14.2% and velopharyngeal area mean were 3.6±5.5mm2 and 24±32.7mm2 for the pharyngeal flap and sphincteroplasty groups, respectively. The reduction of the nasalance scores and velopharyngeal area was statistically significant in both groups.

CONCLUSION:

these results suggest that pharyngeal flap demonstrated to be more efficient than sphincteroplasty in the elimination of hypernasality and adequacy of velopharyngeal closure in the patients studied. .


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Rev. CEFAC Journal subject: Terapia / Speech-Language Pathology / Terapia / Reabilita‡Æo Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: Rev. CEFAC Journal subject: Terapia / Speech-Language Pathology / Terapia / Reabilita‡Æo Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR