Moderate sedation has limits in managing children's behavior. Existing literature lacks insight into parental perceptions about the topic. This study aimed to understand mothers' perceptions concerning sedation after their children undergone dental treatment under sedation.
Twelve mothers and one godmother of 1.3-8.4 year-old children with definitely negative behavior in the dental chair, who had dental treatment under oral sedation, were in depth interviewed according to a semi-structured guide. Responses were analysed using a thematic content method and deductive approach. Two general themes were addressed: "good facet" and "poor facet" of pediatric dental sedation.
Analysis of interview transcripts indicated that participants perceived pediatric dental sedation according to two main analytical categories: the "good facet" and the "poor facet". The good facet included advantages of the procedure (e.g. safety, effective behavior management), rapport and completion of the treatment that was initially planned. The poor facet related to limitations of moderate sedation (when child kept struggling) and their own anxiety during the procedure.
Despite their own stress, mothers were satisfied with this pharmacological method of behavior management.
Sedação moderada tem limites no gerenciamento do comportamento infantil. A literatura existente carece de estudos sobre as percepções dos pais a cerca do tema. Este estudo objetivou compreender a percepção das mães sobre sedação após o tratamento dentário de suas crianças sob sedação.
Doze mães e uma madrinha de crianças de 1.3-8.4 anos, com comportamento definitivamente negativo na cadeira odontológica, que tiveram tratamento odontológico sob sedação oral, foram entrevistadas em profundidade segundo um roteiro semi-estruturado. As respostas foram analisadas usando o método de análise de conteúdo temático e abordagem dedutiva. Foram abordados dois temas gerais: "lado bom" e "lado ruim" da sedação odontopediátrica.
Análise das entrevistas transcritas indicou que as participantes percebem a sedação odontopediátrica de acordo com duas categorias: "o lado bom" e a "o lado ruim". O lado bom incluiu vantagens do procedimento (por exemplo, segurança, gerenciamento eficaz do comportamento), suporte e conclusão do tratamento odontológico inicialmente planejado. O lado ruim foi relacionado às limitações da sedação moderada (quando a criança continuou lutando) e sua própria ansiedade durante o procedimento.
Apesar de seu próprio estresse, as mães estavam satisfeitas com este método farmacológico de gestão de comportamento.