The influence of subjective intensity control on perceived fatigue and capillary lactate in two types of resistance training / A influência do controle subjetivo de intensidade sobre fadiga percebida e lactato capilar em duas formas de treinamento resistido

ABSTRACT

Abstract Rating of perceived exertion (RPE) is a method used to control intensity in resistance training (RT). However, few studies have compared acute physiological and perceptual responses between different types of RT. The objective of this study was to compare the acute responses of lactate and perceived fatigue (PF) between manual resistance training (MRT) and free weight RT (FWRT) with intensity control by RPE, and to evaluate the correlation between lactate and PF in both interventions. Fourteen previously untrained men (40.29 ± 8.63 years, BMI = 26.53 ± 5.24 kg/m2) underwent single sessions of MRT and FWRT with intensity control by RPE (5-7 OMNI-RES). Lactate and PF were analyzed pre and post-test. Repeated measures ANOVA and the post hoc Bonferroni test were used for data analysis, adopting a significance level of 5% (P ≤ 0.05). The effect size was calculated to determine the magnitude of the response and Pearson's correlation coefficient was used to assess the association between lactate and PF. Both interventions increased post-test lactate compared to pre-test levels. However, the increase was greater for MRT. Post-test PF was increased when compared to pre-test levels in both protocols, with no difference between interventions. However, a greater effect size was observed for MRT. The correlation between PF and lactate was moderate in three of the four assessments. In conclusion, the same intensity zone in RPE may elicit different physiological responses in the two types of RT. Thus, the use of RPE for intensity control under these conditions should be viewed with caution.

RESUMO

Resumo A percepção subjetiva de esforço (PSE) é um método utilizado para controlar a intensidade no treinamento resistido (TR). Porém há escassez de estudos que comparam respostas fisiológicas e perceptivas agudas entre formas distintas de TR. O estudo teve como objetivo comparar as respostas agudas de lactato (LAC) e fadiga percebida (FAD) entre treinamento resistido manual (TRM) e TR com pesos livres (TRPL) com intensidades controladas por PSE, bem como observar a correlação entre LAC e FAD nas duas intervenções. Participaram 14 homens (40,29±8,63 anos, IMC = 26,53±5,24 Kg/m2) previamente não treinados que foram submetidos a sessões únicas de TRM e TRPL, com intensidade controlada por PSE (entre 5 e 7). LAC e FAD foram analisados nos momentos pré-teste e pós-teste. Para análise dos dados, utilizou-se análise de variância com medidas repetidas e post-hoc de Bonferroni. Adotou-se nível de significância de 5% (P ≤ 0,05). O tamanho do efeito (ES) foi calculado para analisar a magnitude das respostas e o coeficiente de correlação linear de Pearson para verificar associação entre LAC e FAD. Ambas as intervenções aumentaram LAC no período pós-teste em relação ao pré-teste, porém o aumento foi maior no TRM. A FAD aumentou no período pós-teste em relação ao pré-teste, em ambos os protocolos, sem diferença entre eles. No entanto, o ES foi maior para o TRM. A correlação entre FAD e LAC foi moderada em três das quatro avaliações. Foi possível concluir que na mesma zona de intensidade na PSE pode representar respostas fisiológicas diferentes entre duas formas distintas de TR, portanto, a utilização da PSE para controle de intensidade, nessas condições, deve ser vista com cautela.