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AVALIAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO DE ATLETAS: EXISTE RELAÇÃO COM A INCONTINÊNCIA URINÁRIA? / EVALUATION OF ATHLETES' PELVIC FLOOR: IS THERE A RELATION WITH URINARY INCONTINENCE? / EVALUACIÓN DEL PISO PÉLVICO DE ATLETAS: ¿HAY UNA RELACIÓN CON LA INCONTINENCIA URINARIA?
Araujo, Maíta Poli de; Parmigiano, Tathiana R.; Negra, Laura Grechi Della; Torelli, Luiza; Carvalho, Camila Garcia de; Wo, Liris; Manito, Aline Cristina Arrifano; Girão, Manoel João Batista Castello; Sartori, Marair Gracio Ferreira.
  • Araujo, Maíta Poli de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Parmigiano, Tathiana R.; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Negra, Laura Grechi Della; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Torelli, Luiza; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Carvalho, Camila Garcia de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Wo, Liris; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Manito, Aline Cristina Arrifano; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Girão, Manoel João Batista Castello; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Sartori, Marair Gracio Ferreira; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
Rev. bras. med. esporte ; 21(6): 442-446, Nov.-Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-768278
RESUMO
Introdução O assoalho pélvico feminino é formado por um conjunto de músculos, fáscias e ligamentos que sustentam os órgãos pélvicos (bexiga, ânus e vagina). A lesão destas estruturas, devido à idade avançada e parto podem levar à incontinência urinária. Entretanto, ainda não se sabe se o exercício de alta intensidade é capaz de lesar este conjunto músculo-aponevrótico, levando à incontinência urinária. Objetivo Comparar a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico entre mulheres sedentárias e atletas de elite, e verificar se existe associação com a ocorrência de incontinência urinária durante a atividade física. Métodos Estudo caso-controle que incluiu 93 mulheres (49 atletas e 44 sedentárias) convidadas a responder o questionário "International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form" e realizar avaliação funcional do assoalho pélvico. As atletas (grupo caso) eram praticantes de corrida de longa distância, basquete e ginástica olímpica. As sedentárias (grupo controle) realizavam menos de 150 minutos por semana de atividades moderadas ou vigorosas. A aferição da pressão de contração foi feita por meio de um perineômetro digital de precisão. Resultados Os grupos foram homogêneos quanto à idade e índice de massa corpórea. As atletas apresentaram maiores valores de pressão vaginal máxima (70,1±2,4 cmH2O) quando comparadas às sedentárias (34,3±1,7 cmH2O), (p<0,001). As atletas praticantes de basquete tiveram os maiores valores da pressão vaginal máxima (77,2 cmH2O) quando comparadas às ginastas (65,5 cmH2O) e corredoras (65,4 cmH2O). A prevalência de incontinência urinária nas atletas foi de 76% e somente 16% nas sedentárias (p=0,005). Conclusão Embora a capacidade de contração do assoalho pélvico em atletas de elite seja superior às sedentárias, a prevalência de incontinência urinaria foi elevada neste grupo de praticantes de esporte de alto rendimento e alto impacto.
ABSTRACT
Introduction The female pelvic floor is formed by a set of muscles, fasciae, and ligaments that sustain pelvic organs (bladder, anus and vagina). Dysfunction of these structures, due to aging and childbirth may lead to urinary incontinence. However, we still do not know if high intensity exercises can damage this musculoaponevrotic set, leading to urinary incontinence. Objective To compare the ability of contraction of pelvic floor muscles among sedentary women and elite athletes, and verify if there is an association with the occurrence of urinary incontinence during physical activity. Methods Case-control study that included 93 women (49 athletes and 44 sedentary) invited to respond to the questionnaire "International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form" and carry out functional evaluation of the pelvic floor. The athletes (case group) were practitioners of long distance running, basketball and Olympic gymnastics. Sedentary women (control group) performed less than 150 minutes of moderate or vigorous activities weekly. Contraction pressure was measured by a digital precision perineometer. Results The groups were homogeneous as to age and body mass index. The athletes showed higher maximal vaginal pressure values (70.1 ± 2.4 cmH2O) compared to sedentary women (34.3 ± 1.7 cmH2O), (p <0.001). Athletes practitioners of basketball had the highest values of maximum vaginal pressure (77.2 cmH2O) compared to gymnasts (65.5 cmH2O) and runners (65.4 cmH2O). The prevalence of urinary incontinence in female athletes was of 76% and only 16% in sedentary women(p = 0.005). Conclusion Although the ability to contract the pelvic floor in elite athletes is higher when compared with sedentary women, the prevalence of urinary incontinence is high in this group of practitioners of high performance and high impact sport.
RESUMEN
Introducción El piso pélvico de las mujeres é formado por un conjunto de músculos, fascias y ligamentos que sostienen los órganos pélvicos (vejiga, el ano y la vagina). El daño a estas estructuras, debido a la edad avanzada y el parto puede llevar a la incontinencia urinaria. Sin embargo, no se sabe si el ejercicio de alta intensidad puede dañar este conjunto músculo-apronevrótico , lo que lleva a la incontinencia urinaria. Objetivo Comparar la capacidad de contracción de los músculos del piso pélvico entre mujeres sedentarias y atletas de elite e investigar la asociación con la aparición de la incontinencia urinaria durante la actividad física. Métodos Estudio de caso-controle que incluyó a 93 mujeres (49 atletas y 44 sedentarias) invitadas a responder al cuestionario "International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form" y realizar la evaluación funcional del piso pélvico. Las atletas (grupo caso) eran practicantes de carrera de larga distancia y gimnasia olímpica. Las sedentarias (grupo control) realizaban menos de 150 minutos por semana de actividades moderadas o vigorosas. La medición de la presión de contracción fue por medio de un perineómetro digital de precisión. Resultados Los grupos fueron homogéneos en el índice de masa corporal y la edad. Las atletas presentaran mayor presión máxima vaginal (70,1 ± 2,4 cm H2O) en comparación con las sedentarias (34,3 ± 1,7 cm H2O), (p <0,001). Las atletas practicantes de baloncesto tuvieron los valores más altos de presión vaginal máxima (77,2 cm H2O) en comparación con las gimnastas (65,5 cm H2O) y las corredoras (65,4 cm H2O). La prevalencia de la incontinencia urinaria en las atletas fue del 76% y sólo el 16% en las sedentarias (p = 0,005). Conclusión Aunque la capacidad de contracción del piso pélvico en atletas de élite sea más alto que en sedentarias, la prevalencia de la incontinencia urinaria fue mayor en este grupo de practicantes de deporte de alto rendimiento e alto impacto.


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Observational study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. bras. med. esporte Journal subject: Sports Medicine Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de São Paulo/BR

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Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Observational study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. bras. med. esporte Journal subject: Sports Medicine Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de São Paulo/BR