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Mensuração da pressão intracraniana e desfechos em curto prazo de pacientes com lesão encefálica traumática: uma análise de propensão pareada / Measurement of intracranial pressure and short-term outcomes of patients with traumatic brain injury: a propensity-matched analysis
Ferreira, Cesar Biselli; Bassi, Estevão; Lucena, Lucas; Carreta, Hernandez; Miranda, Leandro Costa; Tierno, Paulo Fernando Guimarães Mazorcchi; Amorim, Robson Luis; Zampieri, Fernando Godinho; Malbouisson, Luis Marcelo Sá.
  • Ferreira, Cesar Biselli; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Bassi, Estevão; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Lucena, Lucas; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Carreta, Hernandez; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Miranda, Leandro Costa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Tierno, Paulo Fernando Guimarães Mazorcchi; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Amorim, Robson Luis; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Zampieri, Fernando Godinho; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Malbouisson, Luis Marcelo Sá; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(4): 315-321, out.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-770033
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Avaliar o impacto do monitoramento da pressão intracraniana nos desfechos em curto prazo de pacientes com lesão encefálica traumática.

Métodos:

Estudo retrospectivo e observacional que incluiu 299 pacientes consecutivos admitidos por lesão cerebral traumática entre janeiro de 2011 e julho de 2012 em um centro de trauma Nível 1 localizado em São Paulo (SP). Os pacientes foram categorizados em dois grupos, segundo a mensuração da pressão intracraniana (grupos com mensuração da pressão intracraniana e sem mensuração da pressão intracraniana). Aplicamos uma análise de propensão pareada para ajustar quanto a possíveis fatores de confusão (variáveis contidas no algoritmo prognóstico CRASH Score).

Resultados:

A mortalidade global aos 14 dias (16%) foi equivalente à observada em países desenvolvidos no estudo CRASH, e melhor que o previsto com base na calculadora de escore CRASH (20,6%), com uma proporção padronizada de mortalidade de 0,77. No total, 28 pacientes receberam monitoramento da pressão intracraniana (grupo com mensuração da pressão intracraniana), dos quais 26 foram pareados em proporção 11 com pacientes do grupo sem mensuração da pressão intracraniana. Não houve melhora no grupo com mensuração da pressão intracraniana em comparação àquele sem mensuração da pressão intracraniana quanto à mortalidade hospitalar, à mortalidade aos 14 dias, ou à mortalidade combinada hospitalar e em hospital de retaguarda. A sobrevivência até 14 dias foi também similar entre os grupos.

Conclusão:

Os pacientes que receberam monitoramento da pressão intracraniana tendem a ser portadores de lesões encefálicas mais graves. Porém, após ajustar quanto a múltiplos fatores de confusão com a utilização de um escore de propensão, não se observou qualquer benefício em termos de sobrevivência entre os pacientes com monitoramento da pressão intracraniana em relação aos tradados segundo um protocolo clínico sistematizado.
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

To assess the impact of intracranial pressure monitoring on the short-term outcomes of traumatic brain injury patients.

Methods:

Retrospective observational study including 299 consecutive patients admitted due to traumatic brain injury from January 2011 through July 2012 at a Level 1 trauma center in São Paulo, Brazil. Patients were categorized in two groups according to the measurement of intracranial pressure (measured intracranial pressure and non-measured intracranial pressure groups). We applied a propensity-matched analysis to adjust for possible confounders (variables contained in the Crash Score prognostic algorithm).

Results:

Global mortality at 14 days (16%) was equal to that observed in high-income countries in the CRASH Study and was better than expected based on the CRASH calculator score (20.6%), with a standardized mortality ratio of 0.77. A total of 28 patients received intracranial pressure monitoring (measured intracranial pressure group), of whom 26 were paired in a 11 fashion with patients from the non-measured intracranial pressure group. There was no improvement in the measured intracranial pressure group compared to the non-measured intracranial pressure group regarding hospital mortality, 14-day mortality, or combined hospital and chronic care facility mortality. Survival up to 14 days was also similar between groups.

Conclusion:

Patients receiving intracranial pressure monitoring tend to have more severe traumatic brain injuries. However, after adjusting for multiple confounders using propensity scoring, no benefits in terms of survival were observed among intracranial pressure-monitored patients and those managed with a systematic clinical protocol.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Intracranial Pressure / Brain Injuries, Traumatic / Monitoring, Physiologic Type of study: Practice guideline / Observational study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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LIS


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