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(Des)institucionalização: a percepção dos profissionais dos centros de atenção psicossocial de Santa Catarina, Brasil / (De)institutionalization: the perception of psychosocial care enter professionals in Santa Catarina, Brazil
Martinhago, Fernanda; Oliveira, Walter Ferreira de.
  • Martinhago, Fernanda; Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Florianópolis. BR
  • Oliveira, Walter Ferreira de; Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Florianópolis. BR
Saúde Soc ; 24(4): 1273-1284, oct.-dic. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770172
RESUMO
Desinstitucionalizar é desafiar, criticar e desconstruir paradigmas. Na área da saúde, não se refere apenas a sujeitos hospitalizados, mas a diferentes atores, inclusive profissionais e familiares. Neste artigo, abordamos o tema de forma mais circunscrita, olhando a desinstitucionalização em sua relação direta, antitética, com o fenômeno da institucionalização de sujeitos acometidos de transtorno psíquico. Através de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e descritivo analisamos, com base no pensamento hermenêutico-dialético, a percepção dos profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Santa Catarina sobre desinstitucionalização. Foram entrevistados 12 coordenadores e aplicados questionários abertos a 24 técnicos graduados, que trabalhavam nos 12 CAPS do estado à época da pesquisa. A maioria destes profissionais conhece as propostas da desinstitucionalização, conforme apresentadas pela Política Nacional de Saúde Mental, com base no movimento de Reforma Psiquiátrica brasileiro, mas vê dificuldades em aplicá-las no dia a dia. Uma parte dos profissionais tem uma compreensão divergente da adotada com base na Reforma Psiquiátrica, alguns não creem em sua concretização nestas bases, e outros acreditam que estão reproduzindo o modelo manicomial. Muitos apontam que não são realizadas ações de desinstitucionalização em Santa Catarina ou o são de forma incipiente.
ABSTRACT
Abstract Deinstitutionalization implies to challenge, criticize and deconstruct paradigms. In the health field, not only refers to hospitalized patients but to other actors, including professionals and family members. In this article we discuss deinstitutionalization in its antithetical relationship with the phenomenon of institutionalization of individuals suffering from mental disorders. Through an exploratory and descriptive research study we analyzed, using an hermeneutic-dialectics approach, the perceptions of professionals working at Centers for Psychosocial Care (CAPS) in the State of Santa Catarina, southern Brazil regarding deinstitutionalization. Twelve CAPS coordinators were interviewed and an open questionnaire was applied to 24 professionals then working in the 12 state CAPS. The majority understand the idea of deinstitutionalization as presented by the National Mental Health Policy based upon the tenets of the Brazilian Psychiatric Reform movement but have difficulty in applying them in their daily practice. Some professionals use de-institutionalization and dehospitalization as synonims and some believe that they are reproducing, in the Centers, the asylum model. Actions toward deinstitutionalization have not been taken in Santa Catarina or are feeble.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Perception / Mental Health / Deinstitutionalization / Hospitalization / Mental Health Services Type of study: Qualitative research Limits: Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Saúde Soc Journal subject: Public Health Year: 2015 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Santa Catarina/BR

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