Qualidade de vida em idosos que sofreram quedas / Quality of life in elderly people who experienced falls

RESUMO

O objetivo do estudo foi o de avaliar a qualidade de vida em idosos não institucionalizados que sofreram quedas da própria altura, em um município de médio porte da Bahia. Trata-se de um estudo quantitativo, de delineamento transversal, com 17 indivíduos idosos (60 anos ou mais) atendidos em um Núcleo Municipal de Prevenção e Reabilitação Física. Em entrevistas, os idosos responderam ao Miniexame do Estado Mental, questionário sociodemográfico, WHOQOL-abreviado e WHOQOL-old. Observou-se que a ocorrência de quedas foi maior entre idosos de 60 a 69 anos, sendo o domínio físico o que teve menor contribuição; o domínio que mais contribuiu na qualidade de vida global foi o psicológico, seguido do social e ambiental. A faceta morte e morrer teve maior contribuição na qualidade de vida global; a que menos contribuiu foi a autonomia, seguida da intimidade, participação social, funcionamento do sensório e das atividades passadas. Portanto, os resultados indicam a necessidade de ações efetivas que garantam uma melhora na qualidade de vida da população idosa, sendo necessárias estratégias de promoção da saúde dos idosos.

ABSTRACT

The aim of the study was to assess quality of life in noninstitutionalized older adults who experienced accidental falls, in a medium-sized city of Bahia. This is a quantitative study, with a cross-sectional design, of 17 elderly subjects (60 years or older) enrolled in a Municipal Center for Prevention and Physical Rehabilitation. In interviews, the elderly responded to the Mini-Mental State Examination, a sociodemographic questionnaire, WHOQOL-BREF, and WHOQOLOLD. It was observed that the occurrence of falls was higher among individuals aged 60 to 69 years, with the physical domain having the lowest contribution, and the psychological domain contributing most in overall quality of life, followed by social and environmental. The death and dying facet had greater contribution to overall quality of life, and contributing less was autonomy, followed by intimacy, social participation, sensory functioning, and past activities. Therefore, the results indicate the need for effective action to ensure an improved quality of life for elderly people, requiring strategies to promote the health of the elderly..