Correlación entre clima educativo y síndrome de burnout en practicantes internos de la carrera de Doctor en Medicina de Uruguay / Correlation between educational climate and burnout syndrome in internal practitioners of the career of Doctor of Medicine of Uruguay

RESUMEN

Introducción: el clima educativo (CE) desfavorable crea estrés en estudiantes de Medicina y médicos en formación. En ambos grupos es frecuente el síndrome de burnout (BO). El objetivo de este trabajo fue evaluar la correlación entre el CE y BO en una cohorte de estudiantes de Medicina que cursaron el ciclo Internado Obligatorio anual rotatorio durante el año 2013 en la Facultad de Medicina de la Universidad de la República del Uruguay. Material y método: se evaluaron 145 practicantes internos que contestaron el cuestionario PHEEM, que mide clima educacional, y el MBI, que mide burnout. Además, se registró edad, especialidad por la que rotaron, sexo y convivencia. Resultados: el 14,7% de los internos presentó BO. La media del CE total fue de 105,2. Para el grupo con BO la media fue de 92,3 y para el grupo sin BO fue de 107,6. La diferencia entre ambas medias fue estadísticamente significativa (p = 0,04). Se demostró una correlación negativa entre CE total con agotamiento emocional y con despersonalización, y positiva con realización personal. Las correlaciones de autonomía con agotamiento emocional (r = -0,45) y de soporte social con agotamiento emocional (r = -0,48) fueron significativas y de similar magnitud. Conclusiones: existe correlación significativa entre CE y BO entre los estudiantes del ciclo Internado Obligatorio. El grupo con BO percibe peor ambiente educacional, lo que sugiere que un deterioro de este último favorece el desarrollo del síndrome. Medir el CE puede contribuir a mejorar la calidad de la formación médica.

ABSTRACT

Abstract Introduction: unfavourable educational environments result in stressed medical students and doctors while they receive training. Both groups usually evidence cases of burn-out syndrome. This study aims to assess the correlation between the educational environment and the burn-out syndrome in a medical students' cohort who were attending the mandatory annual rotating internship during 2013 at the School of Medicine of the Republic of Uruguay. Method: one hundred and forty five medical interns were assessed through a questionnaire they were asked to answer (PHEEM), which measured the educational environments and BMI, which measure burn-out. Also, the age was recorded, as well as the area of specialization, sex and the effects of sharing a space to live. Results: 14,7% of medical interns evidenced burn- out syndrome. Average was 105.2 for the educational environment. The group with burn-out syndrome averaged 92.3 and the group without burn-out syndrome averaged 107.6. The difference between both averages was statistically significant (p = 0,04). A negative correlation was demonstrated between educational environment and emotional exhaustion and loss of personalization, and a positive one with self-realization. Correlations between autonomy and emotional exhaustion (r = 0,45) and social support and emotional exhaustion (r = -0,48) were significant and represented similar figures. Conclusions: there is significant correlation between the educational environments and burn-out syndrome in medical students during their mandatory residence programs. The group with burn-out syndrome noticed a worse educational environment, which suggests that the deterioration of the latter favored the onset of the syndrome. Measuring the educational context may contribute to improving the quality of medical training.

RESUMO

Resumo Introdução: o clima educativo (CE) desfavorável gera estresse nos estudantes de Medicina e médicos em formação. Em ambos os grupos é frequente a síndrome de burnout (BO). O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação entre o CE e o BO em uma coorte de estudantes de Medicina que fizeram o Internado obrigatório anual rotativo durante 2013 na Faculdade de Medicina da Universidad de la República del Uruguay. Material e método: foram avaliados 145 internos que responderam o questionário PHEEM, que mede clima educacional, e o BMI, que mede burnout. Foram registrados também dados como idade, as especialidades pelas quais passaram, sexo e convivência. Resultados: 14,7% dos internos apresentou BO. A média de CE total foi de 105,2. Para o grupo com BO a média foi de 92,3 e para o grupo sem BO foi de 107,6. A diferença entre ambas medias foi estatisticamente significativa (p = 0,04). Se demostró una correlación negativa entre CE total com esgotamento emocional e com despersonalização, e positiva com realização pessoal. As correlações de autonomia com esgotamento emocional (r = 0,45) e de apoio social com esgotamento emocional (r = -0,48) foram significativas com similar magnitude. Conclusoes: existe uma correlação significativa entre CE e BO entre os estudantes do ciclo Internado Obrigatório. O grupo com BO tem uma percepção pior do ambiente educacional, o que sugere que quando este se deteriora favorece o desenvolvimento da síndrome. Avaliar o CE pode contribuir a melhorar a qualidade da formação médica.