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O impacto da prisão na saúde mental dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil / The impact of prisons on the mental health of prisoners in the state of Rio de Janeiro, Brazil
Constantino, Patricia; Assis, Simone Gonçalves de; Pinto, Liana Wernersbach.
  • Constantino, Patricia; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. BR
  • Assis, Simone Gonçalves de; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. BR
  • Pinto, Liana Wernersbach; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. BR
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(7): 2089-2100, Jul. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-785921
RESUMO
Resumo O artigo tem como objetivo analisar as condições de saúde mental dos presos e custodiados do estado do Rio de Janeiro e sua relação com o aprisionamento, através da análise de escala de depressão e do Inventário de Sintomas de Estresse. Amostra 1573 indivíduos, obtidos por amostragem estratificada proporcional ao tamanho. População estudada mais da metade possui até 29 anos; 70,6% têm cor da pele preta/parda; 80% têm religião, 77,4% com bom vínculo familiar; 42,9% têm menos de um ano de prisão; 22,9% trabalham no presídio. Estresse 35,8% dos homens e 57,9% das mulheres. Fatores associados ao estresse entre homens tempo de prisão e vínculo familiar. Presos com 1 a 9 anos de prisão possuem uma chance igual a 0,55 a daqueles com menos de 1 ano de reclusão; aqueles com vínculo regular e ruim possuem chance maior em relação àqueles com bom vínculo. Entre as mulheres, o vínculo regular/ruim representa maior chance de desenvolvimento dos problemas de saúde mental; trabalho representou proteção contra o estresse. Depressão 7,5% das mulheres e 6,3 % dos homens apresentam sintomas depressivos graves. Entre os homens, praticar alguma religião, ter bom vínculo familiar e trabalhar na prisão são fatores protetores. Entre mulheres, apenas vínculo familiar associou-se com sintomas depressivos.
ABSTRACT
Abstract The aim of this article is to assess the mental health status of inmates and people in custody in the state of Rio de Janeiro and the association between mental health and imprisonment using the Beck Depression Inventory and the Lipp Stress Symptom Inventory for Adults. Sample 1,573 individuals, via stratified sampling with probability proportional to size. Study population more than half have up to 29 years old; 70.6% were black/brown; 77.4% had strong family ties; 42.9% had been incarcerated for under a year; and 22,9% performed work tasks in prison. Stress 35.8% of men and 57.9% of women. Factors associated with stress among men length of time in prison and family ties. Male prisoners who had been in prison for between 1 and 9 years are 0.55 times less likely to experience stress symptoms than those who had been in prison for less than a year; those with regular/weak family ties are more likely to experience stress than those with strong ties. Women with only regular/weak family ties are more likely to experience stress; work tasks performed in prison was a protective factor. Depression 7.5% of women and 6.3% of men. Among men, practicing a religion, maintaining strong family ties, and performing prison work tasks are protective factors. Among women, an association was found between depression and family ties.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Prisons / Stress, Psychological / Health Status / Mental Health / Depression Type of study: Observational study / Prevalence study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Journal subject: Public Health Year: 2016 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Fundação Oswaldo Cruz/BR

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LIS


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