Your browser doesn't support javascript.
loading
A obscenidade do olhar: da janela indiscreta de Alfred Hitchcock à câmera diegética / The obscenity of a look: from indiscreet window of Alfred Hitchcock to a diegetic camera / La obscenidad de la mirada: de la ventana indiscreta de Alfred Hitchcock a la cámara diegética
Riguini, Renata Damiano; Ferrari, Ilka Franco.
Affiliation
  • Riguini, Renata Damiano; s.af
  • Ferrari, Ilka Franco; PUC Minas. BR
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 21(1): 158-175, jan. 2015.
Article in Pt | LILACS | ID: lil-791791
Responsible library: BR370.1
RESUMO
Neste artigo, exploraremos o cinema como campo de interlocução para discussões sobre o olhar, na psicanálise. Em Janela Indiscreta, Hitchcock faz uso de um tipo de artifício no qual a câmera se confunde com o olho do personagem e do espectador. Assim, o apetite do olho é provocado, por Hitchcock, ao saber fazê-lo funcionar servindo à pulsão. A validade de retomar esse modelo é constatar que o recurso do mestre do suspense é explorado até a obscenidade em nossos dias; na obscenidade de querer poder ver tudo, condizente com uma época em que a intimidade já não se esconde, em que tudo se mostra. Na pista de Hitchcock, com a tecnologia, o cinema de horror investe na câmera diegética e promove milhões em bilheteria, desde A Bruxa de Blair. Acreditamos que o cinema nos ensina sobre uma nova forma de uso do olho, sintoma atual, que o torna mais que indiscreto, obsceno.
ABSTRACT
In this article we will explore the film as a dialogue field for discussions about the look on psychoanalysis. In "Rear Window", Hitchcock makes use of a type of artifice in which the camera is intertwined with the character and the viewer’s eye. Thus, the appetite of the eye is caused, by Hitchcock, when he knows how it works, serving to drive. The validity of resume this model is to see that the appeal of the "master of the suspense" is explored until the obscenity in our days; the obscenity of wanting to see everything, befitting an era where intimacy no longer hides, in it all shows. Following where Hitchcock left off, with technology, the horror cinema invests in diegetic camera and promotes millions in box office since "The Blair Witch Project". We believe that the movie teaches us about another form of use the eye, current symptom, which makes it more than indiscreet, but obscene.
RESUMEN
Este artículo explorará el cine como campo de cuadro de diálogo para las discusiones sobre la mirada en el psicoanálisis. En la película "La Ventana Indiscreta", Hitchcock hace uso de un tipo de artificio donde la cámara se confunde con el ojo del personaje y del espectador. Por lo tanto, el apetito de los ojos es provocado, por Hitchcock, al saber hacerlo servir a la pulsión. La validez de recuperar este modelo es ver que el llamamiento del maestro del suspense se explora hasta la obscenidad en nuestros días; la obscenidad de querer verlo todo, como corresponde a una época cuando intimidad ya no esconde, en él todos los espetáculos. Siguiendo a Hitchcock, con la tecnología, la película de terror invierte en la cámara diegética, y promueve millones en taquilla desde “La Bruja de Blair”. Creemos que el cine nos enseña acerca de una nueva forma de usar los ojos, síntoma actual, que lo hace más indiscreto, pero obsceno.
Subject(s)
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Psychoanalysis / Emotions / Motion Pictures Limits: Humans Language: Pt Journal: Psicol. rev. (Belo Horizonte) Journal subject: Psicologia Year: 2015 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Psychoanalysis / Emotions / Motion Pictures Limits: Humans Language: Pt Journal: Psicol. rev. (Belo Horizonte) Journal subject: Psicologia Year: 2015 Type: Article