Risk and protective factors for childhood asthma and wheezing disorders in the first 1,000 days of life: a systematic review of meta-analyses

ABSTRACT

INTRODUCTION: The first 1,000 days of life of a child, the period from conception to the end of the second year, is a critical stage for the development of respiratory and immune systems. Many factors occurred in this period may be associated to risk of asthma in childhood OBJECTIVE: To condense evidence about risk and protective factors for childhood asthma and/or wheezing disorders occurred in the first 1,000 days of life. METHODS: MEDLINE, CINAHL, and SCOPUS databases were searched. Systematic reviews with meta-analysis, or meta-analysis of observational and interventional studies on risk or protective factors for childhood asthma/wheeze, emphasizing the period between the conception and two first years of age, were included. The quality of studies was evaluated by the Assess Systematic Reviews tool. The pooled odds ratio, 95% confidence interval and homogeneity among studies were analyzed. RESULTS: Thirty-five studies met the inclusion criteria, with good methodological quality. Parental history of asthma; maternal weight gain during pregnancy, urogenital infections, psychological stress, and smoking; caesarean section; preterm birth; birth weight; and neonatal hyperbilirrubinemia are risk factors for asthma/wheeze in childhood. Intake of fish oil, zinc and vitamin E during pregnancy appear as protective factors, as well as breastfeeding, fish intake in the first two years, and BCG vaccination. CONCLUSION: Several modifiable behaviors or exposures can be associated with asthma and wheezing in childhood. The knowledge about these behaviors and exposures can improve early prevention strategies with a view to ensuring a beneficial impact on respiratory health

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os primeiros 1000 dias de vida de uma criança, período desde a concepção até o final do segundo ano, são considerados críticos para o desenvolvimento dos sistemas respiratório e imunológico. Muitos fatores ocorridos nesse período podem estar associados ao risco de asma na infância. OBJETIVO: Condensar evidências sobre fatores de risco e proteção para asma infantil e/ ou sibilância ocorridos nos primeiros 1000 dias de vida. MÉTODO: Foram revisadas as bases de dados MEDLINE, CINAHL e SCOPUS. Foram incluídas revisões sistemáticas com meta-análise, ou meta-análise de estudos observacionais e de intervenção sobre fatores de risco ou proteção para asma infantil/sibilância, enfatizando os primeiros 1000 dias de vida. A qualidade dos estudos foi avaliada pela ferramenta Assess Systematic Reviews. Odds ratio, intervalos de confiança e homogeneidade entre os estudos foram analisados. RESULTADOS: Trinta e cinco estudos preencheram os critérios de inclusão, com boa qualidade metodológica. Foram identificados como fatores de risco para asma e/ou sibilância na infância história parental de asma, ganho de peso materno durante a gestação, infecções urogenitais, estresse psicológico, tabagismo, parto cesárea, prematuridade, peso ao nascer e hiperbilirrubinemia neonatal. A ingestão de óleo de peixe, zinco e vitamina E durante a gestação aparecem como fatores de proteção, bem como amamentação, ingestão de peixe nos dois primeiros anos e vacinação BCG. CONCLUSÃO: Diversos comportamentos ou exposições modificáveis podem estar associados à asma e sibilância na infância. O conhecimento sobre estes comportamentos e exposições pode melhorar as estratégias de prevenção precoce, visando garantir um impacto benéfico na saúde respiratória.