Desafíos de la Inclusión Digital: antecedentes, problemáticas y medición de la Brecha Digital de Género / Challenges on Digital Inclusion: Background, questions, and measurement of the Gender Digital Divide / Desafios da Inclusão Digital: antecedentes, problemáticas e medição da Exclusão Digital de Gênero

RESUMEN

Resumen Los avances tecnológicos aplicados a la información son rápidos y masivos. Los cambios que producen afectan a la interacción del sujeto con el mundo, lo cual exige una constante desconstrucción tecnológica en las rutinas básicas de las personas. Quien no domina estos ciclos queda en desventaja, en comparación con aquellos que consiguen articularse. Apartarse de las Tecnologías de la Información, en la mayoría de los casos, es un estado de restricción derivado de recursos económicos, la infraestructura del contexto, limitaciones en educación y alfabetización informacional, restricciones de acceso a mercados laborales o paradigmas mentales socioculturales. Estas desigualdades crean brechas complejas de naturaleza multidimensional y desarticulan de las TIC a los grupos afectados, uno de los cuales son las mujeres. Este fenómeno se ha denominado la Brecha Digital de Género (BDG). Este artículo presenta esta problemática, introduciendo una recapitulación sobre los antecedentes de la exclusión de la mujer en la historia de la informática, los problemas existentes en cuanto al ingreso femenino en carreras de ingeniería e ingeniería informática y la existencia de condiciones sexistas en el mercado laboral de la industria de la computación. Posteriormente se recapitulan modelos teóricos relevantes referentes a la exclusión digital de género, para finalmente discutir la cuestión sobre la medición de la BDG, debatir sus características, y plantear una propuesta complementaria basada en el mapeo de imaginarios.

ABSTRACT

Abstract Technological advances applied to information are fast and massive. The consequent changes affect the subject's interaction with the world, demanding a constant technological deconstruction in the basic routines of people. Whoever does not master these cycles is disadvantaged in comparison to those who manage to articulate themselves. Being excluded from Information Technology, in most cases, is a state of constraint derived from economic resources, context infrastructure, information literacy and educational limitations, restrictions of access to labor markets, or socio-cultural paradigms. These inequalities create complex divides as their nature is multidimensional, and disarticulate the affected groups from ICT, i.e. women. Such phenomenon has been called Gender Digital Divide (GDD). This article makes a recapitulation on the antecedents of the exclusion of women from the history of computing, the existing problems regarding female entry in engineering and computer engineering careers, and the existence of sexist conditions in the labor market of the computer industry. Then we summarize relevant theoretical models concerning digital gender exclusion and discuss the measurement of GDG, proposing a complementary perspective based on the mapping of imaginaries.

RESUMO

Resumo Os avanços tecnológicos aplicados à informação são rápidos e maciços. As mudanças que produzem afetam a interação do sujeito com o mundo, o que requer uma constante desconstrução tecnológica nas rotinas básicas das pessoas. Quem não domina esses ciclos é prejudicado, em comparação com aqueles que conseguem se articular. Afastar-se das Tecnologias da Informação, na maioria dos casos, é um estado de restrição derivado dos recursos econômicos, da infraestrutura do contexto, limitações na educação e letramento informacional, restrições ao acesso aos mercados de trabalho ou paradigmas mentais socioculturais. Essas desigualdades criam lacunas complexas de natureza multidimensional e desarticulam os grupos afetados das TIC; um deste grupos são as mulheres. Esse fenômeno é chamado de Exclusão Digital de Gênero (EDG). Este artigo apresenta esta problemática, por meio de uma recapitulação do contexto da exclusão das mulheres na história da informática, dos problemas existentes quanto a entrada feminina em carreiras de engenharia e engenharia da computação, e da existência de condições sexistas no mercado de trabalho da indústria de computação. A continuação, são recapitulados os modelos teóricos relevantes referentes à exclusão digital de gênero, para finalmente debater a questão sobre a medição da EDG, discutir suas características, e propor uma abordagem complementar baseada no mapeamento de imaginários.