Your browser doesn't support javascript.
loading
Mobilidade educacional intergeracional, discriminação e hipertensão arterial em adultos do Sul do Brasil / Movilidad educacional intergeneracional, discriminación e hipertensión arterial en adultos del Sur de Brasil / Intergenerational educational mobility, discrimination, and hypertension in adults from Southern Brazil
Nishida, Waleska; Kupek, Emil; Zanelatto, Carla; Bastos, João Luiz.
  • Nishida, Waleska; Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Kupek, Emil; Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Zanelatto, Carla; Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Bastos, João Luiz; Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. BR
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(5): e00026419, 20202. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1100947
RESUMO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um relevante problema de saúde pública mundial, marcado por desigualdades sociais. No Brasil, estudos sobre a HAS adotando uma perspectiva teórica de curso de vida são escassos. O presente artigo visa a analisar a relação entre mobilidade educacional intergeracional (MEI) e HAS em adultos brasileiros, verificando o impacto da discriminação interpessoal e da cor/"raça" nesta relação. Foram analisados dados dos pais e de 1.720 adultos, entre 20 e 59 anos, do Estudo EpiFloripa Adulto. Modelos de regressão multinível com efeitos aleatórios foram estimados. Os efeitos fixos mostraram relação inversa entre MEI e odds de HAS, com significância estatística para MEI alta (modelo paterno OR [odds ratio] = 0,39, p = 0,006; modelo materno OR = 0,35, p = 0,002; e modelo familiar OR = 0,35, p = 0,001). Análises de interação demonstraram, por sua vez, que situações de discriminação podem atuar conjuntamente com a MEI desfavorável, elevando a odds de HAS, especialmente entre negros e pardos. Conclui-se que a MEI constantemente alta é capaz de reduzir significativamente a odds de HAS, mas que a discriminação pode intensificar o efeito de baixos níveis de educação, especialmente em segmentos da população socialmente marginalizados.
RESUMEN
La hipertensión arterial sistémica (HAS) es un problema relevante de salud pública mundial, marcado por desigualdades sociales. En Brasil, los estudios sobre la HAS, adoptando una perspectiva teórica de curso de vida, son escasos. El objetivo de este artículo es analizar la relación entre movilidad educacional intergeneracional (MEI) y HAS en adultos brasileños, verificando el impacto de la discriminación interpersonal y del color/"raza" en esa relación. Se analizaron datos de los padres y de 1.720 adultos, entre 20 y 59 años, del Estudio EpiFloripa Adulto. Se estimaron modelos de regresión multinivel con efectos aleatorios. Los efectos fijos mostraron una relación inversa entre MEI y odds de HAS, con significancia estadística para MEI alta (modelo paterno OR [odds ratio] = 0,39, p = 0,006; modelo materno OR = 0,35, p = 0,002; y modelo familiar OR = 0,35, p = 0,001). Los análisis de interacción demostraron, a su vez, que situaciones de discriminación pueden actuar conjuntamente con la MEI desfavorable, elevando la odds de HAS, especialmente entre negros y mulatos/mestizos. Se concluye que una MEI constantemente alta es capaz de reducir significativamente la odds de HAS, sin embargo, la discriminación puede intensificar el efecto de bajos niveles de educación, especialmente en segmentos de la población socialmente marginados.
ABSTRACT
Systemic arterial hypertension (SAH) or high blood pressure a serious global public health problem marked by social inequalities. There are few studies on SAH in Brazil with a life-course theoretical perspective. The current article aims to analyze the relationship between intergenerational educational mobility (IEM) and SAH in Brazilian adults, verifying the impact of interpersonal and color/"race" discrimination on this relationship. The authors analyzed data from 1,720 adults (20-59 years) and their parents in the EpiFloripa Adult Study. Random-effects multilevel regression models were estimated. The fixed effects showed an inverse relationship between IEM and odds of SAH, with statistical significance for high IEM (paternal model OR = 0.39, p = 0.006; maternal model OR = 0.35, p = 0.002; and family model OR = 0.35, p = 0.001). Meanwhile, interaction models showed that situations of discrimination can act jointly with unfavorable IEM, increasing the odds of SAH, especially among black and brown individuals. The study concludes that persistently high IEM is capable of significantly reducing the odds of SAH, while discrimination can intensify the effect of low education, especially in socially marginalized population segments.
Asunto(s)


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Escolaridad / Racismo / Hipertensión Tipo de estudio: Ensayo Clínico Controlado / Estudio pronóstico Límite: Adulto / Humanos País/Región como asunto: America del Sur / Brasil Idioma: Portugués Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Asunto de la revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Año: 2020 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade Federal de Santa Catarina/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Escolaridad / Racismo / Hipertensión Tipo de estudio: Ensayo Clínico Controlado / Estudio pronóstico Límite: Adulto / Humanos País/Región como asunto: America del Sur / Brasil Idioma: Portugués Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Asunto de la revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Año: 2020 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade Federal de Santa Catarina/BR