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A criatividade: um novo paradigma para a psicanálise freudiana / Creativity: a new paradigm for Freudian psychoanalysis / Creatividad: un nuevo paradigma para el psicoanálisis freudiano
Roussillon, René.
Afiliación
  • Roussillon, René; Sociedade Psicanalítica de Paris (SPP). FR
Rev. psicanal ; 27(2): 291-311, Agosto 2020.
Article en Pt | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252466
Biblioteca responsable: BR18.9
Ubicación: BR18.9; 159.964.2 (05), R454, 27
RESUMO
O autor estuda o conceito de criatividade de Winnicott, desenvolvido em O brincar e a realidade, colocando-o em diálogo especialmente com o sexual e com a sublimação presentes na metapsicologia de Freud. Ressalta que, apesar do desenvolvimento de uma metapsicologia e da habitual concepção de simplicidade não serem a priori a preocupação de Winnicott, algo que uma primeira leitura de seus trabalhos pode sugerir, há um rigor em Winnicott que se fundamenta na psicanálise dita tradicional, embora busque, a partir da experiência clínica, abarcar fenômenos psíquicos não descritos por ela. Tenta integrar a experiência da alucinação em Freud, vivida auto-eroticamente na e pela ausência do objeto, defendendo sua produção como fenômeno psíquico na presença do objeto como espelhamento, onde o perceptual encontra o alucinatório e confirma a concepção ilusória do criado-encontrado. Defende que, para um adequado desenvolvimento deste processo, o objeto deve "sacrificar" os próprios desejos e estados a partir de seu feminino puro e como um Meio Maleável (M. Milner), podendo, assim, auxiliar na adequada inscrição desses momentos informes vividos pelo infans, uma fecunda experiência de estar só na presença do objeto. A partir de tal processo, poder-se-ia entender o domínio/domesticação pulsional referido por Freud como um tomar para si. Em um momento seguinte, com a descoberta do objeto como outro-sujeito, será necessário que este se deixe usar, podendo ser "destruído" e sobreviver sem represálias, constituindo, então, um processo de destruído/perdido/encontrado. Assim, um movimento de jogo (play) entre infans e objeto deverá estar sempre presente, desde a fase vivida em processo ilusório, constituindo uma criatividade primária automática, até a fase conduzida por moções pulsionais subjetivadas no contato com o objeto outro-sujeito, constituindo uma criatividade voluntária.como outro-sujeito, será necessário que este se deixe usar, podendo ser "destruído" e sobreviver sem represálias, constituindo, então, um processo de destruído/perdido/encontrado. Assim, um movimento de jogo (play) entre infans e objeto deverá estar sempre presente, desde a fase vivida em processo ilusório, constituindo uma criatividade primária automática, até a fase conduzida por moções pulsionais subjetivadas no contato com o objeto outro-sujeito, constituindo uma criatividade voluntária (AU)
ABSTRACT
The author looks into Winnicott's concept of creativity, which was laid out in Playing and reality, placing it in a dialogue especially with the sexual theme and sublimation, present in Freud's metapsychology. He points out that, in spite of the engendering of a metapsychology and the usual conception that simplicity is not one of Winnicott's concerns a priori, something that a first reading of his works may suggest, Winnicott displays a sort of accuracy that is based on the so-called traditional psychoanalysis, although he seeks, from the clinical experience, to encompass psychic phenomena that are not described by it. He attempts to integrate the experience of hallucination in Freud, self-erotically experienced in and through the absence of the object, standing up for its production as a psychic phenomenon in the presence of the object as mirroring, where the perceptual notion meets the hallucinatory experience and confirms the created-found illusory conception. He argues that, for a proper development of this process, the object must "sacrifice" its own desires and states from its pure feminine and as a Malleable Means (M. Milner), and thus can help in the adequate inscription of these amorphous moments lived by the infans, a fertile experience of being alone in the presence of the object. Based on such process, one could understand the drive domain/domestication referred to by Freud as a form of appropriation. In a subsequent moment, with the discovery of the object as another-subject, it will be necessary that the latter allows itself to be used, being "destroyed" and surviving without retaliations, thus constituting a destroyed/lost/found process. Therefore, a play movement between infans and object must always be present, since the phase lived into the illusory process, embodying an automatic primary creativity, up to the phase led by drive motions, subjectivized in the contact with the another-subject object, thereby constituting a voluntary creativity (AU)
RESUMEN
El autor estudia el concepto de creatividad de Winnicott, desarrollado en Realidad y juego, poniéndolo en diálogo especialmente con lo sexual y con la sublimación presente en la metapsicología de Freud. Destaca que, si bien el desarrollo de una metapsicología y de la concepción habitual de simplicidad no sean a priori la preocupación de Winnicott, algo que puede sugerir una primera lectura de sus obras, hay un rigor en Winnicott que se basa en el llamado psicoanálisis tradicional, sin embargo busque, a partir de la experiencia clínica, abarcar fenómenos psíquicos no descritos por ella. Intenta integrar la experiencia de la alucinación en Freud, vivida auto eróticamente en y por la ausencia del objeto, defendiendo su producción como fenómeno psíquico en la presencia del objeto como espejamiento, donde lo perceptual se encuentra con lo alucinatorio y confirma la concepción ilusoria de lo criado-encontrado. Defiende que, para un adecuado desarrollo de este proceso, el objeto debe "sacrificar" sus propios deseos y estados a partir de su femenino puro y como Medio Maleable (M. Milner), pudiendo así ayudar en la adecuada inscripción de estos momentos informes vividos por el infans, una fecunda experiencia de estar solo en la presencia del objeto. A partir de este proceso, se podría entender el dominio/domesticación pulsional al que Freud se refiere como tomar para uno mismo. En un momento siguiente, con el descubrimiento del objeto como otro-sujeto, será necesario que este se deje usar, pudiendo ser "destruido" y sobrevivir sin represalias, constituyendo, entonces, un proceso de destruido/perdido/encontrado. Así, un movimiento de juego (play) entre infans y objeto deberá estar siempre presente, desde la fase vivida en un proceso ilusorio, constituyendo una creatividad primaria automática, hasta la fase conducida por movimientos pulsionales subjetivados en el contacto con el objeto otro-sujeto, constituyendo creatividad voluntaria (AU)
Asunto(s)
Palabras clave
Texto completo: 1 Índice: LILACS Asunto principal: Creatividad Idioma: Pt Revista: Rev. psicanal Asunto de la revista: PSIQUIATRIA Año: 2020 Tipo del documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Asunto principal: Creatividad Idioma: Pt Revista: Rev. psicanal Asunto de la revista: PSIQUIATRIA Año: 2020 Tipo del documento: Article