Your browser doesn't support javascript.
loading
Paracentese de alívio no domicílio: uma prática assistencial possível / Home relief paracentesis: a possible care practice / Paracentesis evacuadora domiciliaria: una práctica posible de cuidado
Machado, Diani de Oliveira; lagni, Verlaine Balzan; Kalil, Mauro Binz; Mestriner, Raquel Jeanty de Seixas; Coelho, Rosane Pignones; Mahmud, Sati Jaber.
  • Machado, Diani de Oliveira; Ministério da Saúde. Brasília. BR
  • lagni, Verlaine Balzan; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. BR
  • Kalil, Mauro Binz; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. BR
  • Mestriner, Raquel Jeanty de Seixas; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. BR
  • Coelho, Rosane Pignones; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. BR
  • Mahmud, Sati Jaber; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. BR
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2278, 20200210. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1255478
RESUMO

Introdução:

A ascite é definida como um acúmulo de líquido na cavidade peritoneal e, em 75% dos casos, é causada por cirrose e hipertensão da veia porta de várias etiologias. Seu tratamento inclui restrição de fluidos, diurese e paracentese de grande volume. A paracentese de alívio é o procedimento de remoção de fluido ascítico da cavidade peritoneal com a finalidade de reduzir a pressão intra-abdominal e aliviar sintomas associados como dispneia, dor e desconforto abdominal. É uma técnica simples e segura que pode ser realizada em ambiente hospitalar e ambulatorial. A expansão dos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) no país oportunizou a realização de procedimentos de maior complexidade no domicílio podendo contribuir com o bem-estar de pacientes em cuidado paliativo domiciliar.

Objetivo:

Descrever o perfil de pacientes submetidos à paracentese de alívio em um SAD.

Métodos:

Estudo transversal, incluindo pacientes consecutivos que realizaram paracentese de alívio no domicílio entre os anos 2009 e 2017. Os dados foram coletados em prontuário. Para a análise descritiva dos dados estatísticos utilizou-se o Software Statistical Package for the Social Sciences v. 18.0 (SPSS).

Resultados:

A amostra foi composta por 15 pacientes, apresentando uma média do Índice de Comorbidade de Charlson de 8,1 (3-15). As neoplasias foram as principais causas de ascite nos pacientes acompanhados (80,2%). No período do estudo foram realizadas 48 paracenteses de alívio. Seis pacientes apresentaram sintomatologia clínica com necessidade de visita domiciliar (VD) não programada. Em relação às complicações do procedimento de paracentese, um paciente apresentou sangramento no local da punção. Todas as situações acima foram manejadas no domicílio. Em relação aos desfechos do atendimento no SAD, 53% dos pacientes necessitaram de reinternação hospitalar por piora clínica.

Conclusões:

A paracentese de alívio no domicílio mostra-se como uma prática segura, reduzindo idas desnecessárias a serviços de urgência/emergência e com bons índices de satisfação relatados pelos pacientes, desde que os profissionais sejam devidamente capacitados para realização do procedimento, com rotina e técnica instituída pelo SAD.
ABSTRACT

Introduction:

Ascites can be defined as an accumulation of fluid in the peritoneal cavity and, in 75% of cases, is caused by cirrhosis and portal vein hypertension of different etiologies. Its treatment includes fluid restriction, diuresis and paracentesis. Relief paracentesis is a procedure that removes ascites fluid from peritoneal cavity, reduces intra-abdominal pressure and alleviate some symptoms such as dyspnea, pain, and abdominal discomfort. It is a simple and safe technique that can be performed in a hospital or outpatient setting. The expansion of home care services in our country has enabled the completion of more complex procedures at home and may contribute to the welfare of outpatients in palliative care.

Objective:

Describe the profile of outpatients undergoing relief paracentesis.

Methods:

Cross-sectional study, including consecutive patients of a public home care service who underwent home relief paracentesis between 2009 and 2017. Data were collected from medical records and the Software Statistical Package for the Social Sciences v. 18.0 (SPSS) was used for data analysis.

Results:

Sample consisted of 15 out patients. We observed an average of 8.1 (3-15) in Charlson Comorbidity Index and neoplasms were the main cause of ascites (80.2%). 48 relief paracenteses were performed during the period and six patients presented clinical symptomatology requiring unplanned home visit. Concerning complications of paracentesis procedure, only one patient had bleeding at the puncture site. All above situations were handled at home. Regarding outcomes of care, 53% of patients required hospital readmission because of clinical worsening.

Conclusions:

Home relief paracentesis is a safe practice and can reduce unnecessary procedures at an emergency room. It is important that professionals are properly trained to perform the procedure with routine and technique established by a home care service.
RESUMEN

Introducción:

La ascitis se define como una acumulación de líquido en la cavidad peritoneal y en el 75% de los casos es causada por cirrosis e hipertensión venosa portal de diversas etiologías. Su tratamiento incluye restricción de líquidos, diuresis y paracentesis de gran volumen. La paracentesis evacuadora es el procedimiento para eliminar el líquido ascítico de la cavidad peritoneal para reducir la presión intraabdominal y aliviar los síntomas asociados como disnea, dolor y molestias abdominales. Es una técnica simple y segura que se puede realizar en un hospital y en ambulatorio. La expansión de los Servicios de Atención Domiciliaria (SAD) en el país ha permitido completar procedimientos más complejos en el domicilio y puede contribuir al bienestar de los pacientes en cuidados paliativos domiciliarios.

Objetivos:

Describir el perfil de pacientes sometidos a paracentesis evacuadora en un SAD.

Métodos:

Estudio transversal, con pacientes consecutivos que se sometieron a paracentesis evacuadora en el domicilio entre 2009 y 2017. Los datos se obtuvieron de los registros médicos. Para el análisis descriptivo de los datos estadísticos utilizamos el Software Statistical Package for the Social Sciences v. 18.0 (SPSS).

Resultados:

La muestra consistió en 15 pacientes, con un índice de comorbilidad de Charlson promedio de 8,1 (3-15). Las neoplasias fueron las principales causas de ascitis en los pacientes seguidos (80,2%). Durante el período de estudio, se realizaron 48 paracentesis evacuadoras. Seis paracentesis presentaron sintomatología clínica que requería una visita domiciliaria (VD) no planificada. Con respecto a las complicaciones del procedimiento de paracentesis, un paciente tuvo sangrado en el sitio de punción. Todo lo anterior se manejó en el domicilio. En cuanto a los resultados de la atención en el SAD, el 53% de los pacientes requirieron reingreso hospitalario por empeoramiento clínico.

Conclusiones:

La paracentesis evacuadora en el domicilio es una práctica segura que reduce los viajes innecesarios a los servicios de urgencia/emergencia y con una alta satisfacción del paciente, siempre que los profesionales estén debidamente capacitados para realizar el procedimiento, con la rutina y la técnica establecidas por el SAD.
Asunto(s)


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Paracentesis / Servicios de Atención de Salud a Domicilio / Visita Domiciliaria Tipo de estudio: Estudio observacional / Estudio de prevalencia Límite: Femenino / Humanos / Masculino Idioma: Portugués Revista: Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) Año: 2020 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Grupo Hospitalar Conceição/BR / Ministério da Saúde/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Paracentesis / Servicios de Atención de Salud a Domicilio / Visita Domiciliaria Tipo de estudio: Estudio observacional / Estudio de prevalencia Límite: Femenino / Humanos / Masculino Idioma: Portugués Revista: Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) Año: 2020 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Grupo Hospitalar Conceição/BR / Ministério da Saúde/BR