Peripheral neuropathy in COVID-19 is due to immune-mechanisms, pre-existing risk factors, anti-viral drugs, or bedding in the Intensive Care Unit / Neuropatia periférica na COVID-19 com mecanismos immunológicos, fatores de risco preexistentes, medicamentos antivirais e compressão dos nervos periféricos nos leitos da Unidade de Terapia Intensiva
Arq. neuropsiquiatr
; Arq. neuropsiquiatr;79(10): 924-928, Oct. 2021. tab
Article
en En
| LILACS
| ID: biblio-1345324
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Background:
This mini-review aims to summarize and discuss previous and recent advances in the clinical presentation, pathophysiology, diagnosis, treatment, and outcome of SARS-CoV-2-associated peripheral neuropathies.Methods:
Literature review.Results:
Altogether, 105 articles about SARS-CoV-2-associated neuropathy describing 261 patients were retrieved. Peripheral neuropathy in patients with COVID-19 is frequent and predominantly due to immune mechanisms or neurotoxic side effects of drugs used to treat the symptoms of COVID-19 and, to a lesser extent, due to the compression of peripheral nerves resulting from prolonged bedding in the Intensive Care Unit (ICU) and pre-existing risk factors such as diabetes. SARS-CoV-2 does not cause viral neuropathy. Neurotoxic drugs such as daptomycin, linezolid, lopinavir, ritonavir, hydro-chloroquine, cisatracurium, clindamycin, and glucocorticoids should be administered with caution and patients should be appropriately bedded in the ICU to prevent SARS-CoV-2-associated neuropathy. Patients with Guillain-Barré syndrome (GBS) benefit from immunoglobulins, plasma exchange, and steroids.Conclusions:
Neuropathies of peripheral nerves in patients with COVID-19 are frequent and mostly result from immune mechanisms or neurotoxic side effects of drugs used to treat the symptoms of COVID-19 and, to a lesser extent, from the compression of peripheral nerves due to prolonged bedding on the ICU. SARS-CoV-2 does not cause infectious neuropathy.RESUMO
RESUMO Introdução:
A presente minirrevisão tem como objetivo resumir e discutir os avanços dos aspectos clínicos, fisiopatológicos, de diagnóstico, tratamento e evolução das neuropatias dos nervos periféricos associadas à COVID-19.Métodos:
Revisão da literatura.Resultados:
Foram avaliados 105 artigos sobre neuropatia associada à COVID-19. Nesses estudos, 261 pacientes apresentaram boa evolução. As neuropatias dos nervos periféricos em pacientes com COVID-19 são frequentes e se devem, principalmente, aos mecanismos immunológicos ou efeitos colaterais neurotóxicos dos medicamentos utilizados para o tratamento da COVID-19, a fatores de risco pré-existentes, como diabetes e, em menor parte, à compressão dos nervos periféricos nos leitos da UTI. A COVID-19 não causa neuropatia viral. Os medicamentos neurotóxicos, como daptomicina, linezolida, lopinavir, ritonavir, hidro-cloroquina, cisatracúrio, clindamicina e glicocorticoides devem ser administrados com cautela, e os pacientes deve ser adequadamente admitidos nos leitos da UTI para prevenir o desenvolvimento de neuropatia associada à COVID-19. Pacientes com síndrome de Guillain-Barré (GBS) se beneficiam de imunoglobulinas, plasmaférese e esteroides.Conclusões:
As neuropatias dos nervos periféricos em pacientes com COVID-19 são raras e predominantemente devidas aos efeitos colaterais neurotóxicos das mecanismos immunológicos ou drogas utilizadas para o tratamento de COVID-19 e, em menor parte, devido à compressão dos nervos periféricos nos leitos da UTI. A COVID-19 não causa neuropatia infeciosa.Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Preparaciones Farmacéuticas
/
Enfermedades del Sistema Nervioso Periférico
/
Síndrome de Guillain-Barré
/
COVID-19
Tipo de estudio:
Etiology_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Humans
Idioma:
En
Revista:
Arq. neuropsiquiatr
Asunto de la revista:
NEUROLOGIA
/
PSIQUIATRIA
Año:
2021
Tipo del documento:
Article