Socioeconomic inequalities related to noncommunicable diseases and their limitations: National Health Survey, 2019 / Desigualdades socioeconômicas relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis e suas limitações: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019
Rev. bras. epidemiol
; Rev. bras. epidemiol;24(supl.2): e210011, 2021. tab
Article
en En, Pt
| LILACS
| ID: biblio-1351741
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
to analyze socioeconomic inequalities in the self-reported prevalence of NonCommunicable Diseases (NCDs) and their disabilities in the Brazilian adult population.Methods:
Cross-sectional study with data from the National Health Survey carried out in 2019. The self-reported prevalences of individuals with some noncommunicable diseases were calculated, according to sociodemographic characteristics; and the prevalence and prevalence ratio of these diseases and degrees of disability, according to education and possession of a private health plan.Results:
47.6% of the population reported having at least one noncommunicable diseases. Noncommunicable diseases increased progressively with age and were more prevalent in women (PR 1.13; 95%CI 1.1-1.15), in black (PR 1.04; 95%CI 1.01-1, 06) or brown individuals (PR 1.05; 95%CI 1.01-1.09), illiterate or with incomplete elementary education (PR 1.12; 95%CI 1.08-1.16), in the Southeast (PR 1.10; 95%CI 1.05-1.14) and the South (PR 1.07; 95%CI 1.03-1.12) and among individuals who do not have private health insurance (PR 1.02; 95%CI 1.0-1.05). For the majority of noncommunicable diseases investigated, the highest reports of disabilities were among those with low education and without health insurance.Conclusion:
adults with less education and without private health plans have a higher prevalence of noncommunicable diseases and a higher degree of disability. Thus, it is important to analyze health indicators in the face of different populations and disparities, in order to understand and monitor health inequalities.RESUMO
RESUMO Objetivo:
Analisar as desigualdades socioeconômicas na prevalência autorreferida de doenças crônicas não transmissíveis e suas limitações na população adulta brasileira.Métodos:
Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Calcularam-se as prevalências autorreferidas de indivíduos com alguma doença crônica não transmissível, segundo características sociodemográficas, e as prevalências e a razão de prevalência dessas doenças e seus graus de limitações, segundo escolaridade e posse de plano de saúde privado.Resultados:
47,6% da população relatou ter pelo menos uma doença crônica não transmissível. As doenças crônicas não transmissíveis aumentaram progressivamente com a idade e foram mais prevalentes nas mulheres (RP 1,13; IC95% 1,10-1,15), nos indivíduos pretos (RP 1,04; IC95% 1,01-1,06) ou pardos (RP 1,05; IC95% 1,01-1,09), analfabetos ou com ensino fundamental incompleto (RP 1,12; IC95% 1,08-1,16), nos moradores das regiões Sudeste (RP 1,10; IC95% 1,05-1,14) e Sul (RP 1,07; IC95% 1,03-1,12) e entre os indivíduos que não possuem plano de saúde privado (RP 1,02; IC95% 1,00-1,05). Para a maioria das doenças crônicas não transmissíveis investigadas, a maior prevalência do relato de limitação esteve entre aqueles com baixa escolaridade e sem plano de saúde.Conclusão:
Adultos com menor escolaridade e sem planos de saúde privados apresentam maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e maior grau de limitação. É importante avaliar os indicadores de saúde ante as diferentes populações e desigualdades, a fim de diagnosticar e monitorar as iniquidades em saúde.Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Enfermedades no Transmisibles
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Adult
/
Female
/
Humans
País/Región como asunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
/
Pt
Revista:
Rev. bras. epidemiol
Asunto de la revista:
EPIDEMIOLOGIA
/
SAUDE PUBLICA
Año:
2021
Tipo del documento:
Article