Tolerance to irrigation water salinity in physalis plants: productive aspects / Tolerância à salinidade da água de irrigação em plantas de fisális: aspectos produtivos

ABSTRACT

The cultivation of non-traditional fruits has gained ground in the horticulture sector, but which, in certain situations, are plants that require previous studies related to soil adaptability, climate, and irrigation water quality. In this sense, this work aimed to evaluate the effects of irrigation water salinity on Physalis peruviana L. (fisális) plants in the different growth phases. The experimental area was installed on the premises of the Federal University of Campina Grande, adopting a casualized block design, with four saline levels of irrigation water (0.3; 1.2; 2.1 and 3.0 dS m-1) and five repetitions per treatment. The variables analyzed were stem diameter, plant height and number of leaves every 15 days, leaf area at 55 days after transplanting, number of side branches, number of flower buds, number of flowers, average fruit weight, polar diameter, and equatorial diameter of fruits, number of fruits per plant and productivity. According to the results, the plants were tolerant to saline levels of irrigation water of up to 3.0 dS m-1, without prejudice to the phenological and productive characteristics of the crop. The unitary increase in the salinity of the irrigation water did not result in damage to the physiological characteristics of the plants until the 60 days of transplanting. (AU)

RESUMO

O cultivo de frutas não tradicionais tem ganhado espaço no setor de hortifrútis, mas que, em determinadas situações, são plantas que requerem estudos prévios relacionados a adaptabilidade de solo, clima e qualidade da água de irrigação. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação em plantas de Physalis peruviana L. (fisális) nas distintas fases de crescimento. A área experimental foi instalada nas dependências da Universidade Federal de Campina Grande, adotando o delineamento em blocos casualizados, com quatro níveis salinos da água de irrigação (0,3; 1,2; 2,1 e 3,0 dS m-1) e cinco repetições por tratamento. As variáveis analisadas foram diâmetro do caule, altura das plantas e número de folhas a cada 15 dias, área foliar aos 55 dias após o transplantio, número de ramos laterais, número de botões florais, número de flores, peso médio dos frutos, diâmetro polar e diâmetro equatorial dos frutos, número de frutos por planta e produtividade. Conforme os resultados, as plantas se mostraram tolerantes a níveis salinos da água de irrigação de até 3,0 dS m-1, sem prejuízos nas características fenológicas da cultura e produtivas. O aumento unitário da salinidade da água de irrigação não resultou em danos nas características fisiológicas das plantas até os 60 dias de transplantio. (AU)