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Saúde bucal da população carcerária: Levantamento epidemiológico
Siqueira, Mayra Rolla; Boas, Maria Cristina Rolla Vilas; de Abud, Juli Ingrid Freitas; de Araújo, Rodolfo José Gomes; dos Reis, Augusto Cesar Alcântara.
  • Siqueira, Mayra Rolla; Escola Superior da Amazônia. Belém. BR
  • Boas, Maria Cristina Rolla Vilas; Escola Superior da Amazônia. Belém. BR
  • de Abud, Juli Ingrid Freitas; Escola Superior da Amazônia. Belém. BR
  • de Araújo, Rodolfo José Gomes; Escola Superior da Amazônia. Belém. BR
  • dos Reis, Augusto Cesar Alcântara; Universidade Federal do Pará. Belém. BR
J. res. dent ; 7(6): 91-106, nov.-dec2019.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1358728
RESUMO
A saúde bucal de pessoas privadas de liberdade tem se apresentado de forma precária como resultado da negligência anteriormente a prisão, bem como pelos escassos seviços odontológicos prestados quando no ambiente prisional.

Objetivo:

Avaliar a condição bucal de perivados de liberdade, em uma penitenciária do estado do Pará, analisando a experiência de cárie dentária e perda dentária, o uso e a necessidade de reabilitação protética e a utilização de serviços odontológicos.

Método:

Trata-se de uma pesquisa de campo, através de um estudo epidemiológico descritivo, de delineamento transversal e abordagem quantitativa. A amostra selecionada foi composta de 104 indivíduos. O instrumento de coleta de dados foi elaborado a partir do formulário utilizado na pesquisa nacional de saúde bucal-SB Brasil 2010, com adaptação para aplicação em população carcerária.

Resultados:

Analisando-se as características sociodemográficas e condenatórias, observou-se que na faixa etária compreendida entre 18 a 34 anos, 75,96% dos detentos encontram-se com o grau de escolaridade até o Ensino Fundamental. Com relação ao tempo de prisão, 50,0% encontram-se reclusos há mais de três anos. Quanto à utilização de serviços odontológicos, 75,0% não foram atendidos no próprio sistema prisional, 10,0% nunca foram ao dentista e 100% dos detentos nunca receberam orientação de saúde bucal. Referente ao motivo da consulta, 66,4% ocorreram com exodontia. Com relação ao uso de prótese, 92,31% não utilizam, embora 90,31%, ou seja, a grande maioria necessite. Ao que concerne à experiência de cárie por faixa etária resultou 18 a 34 anos (CPO-D 4,04); 35 a 44 anos (CPO-D 7,58) e 45 ou mais (CPO-D 14,25), verificando-se que o componente perdido foi a mais prevalente em todas as faixas. O CPO-D total foi de 5,25.

Conclusão:

Apesar de diversos estudos comprovarem um declínio considerável na prevalência de cárie dentária e perdas de dentes na maioria da população brasileira, o estudo mostrou que a saúde bucal dos indivíduos privados de liberdade é de grande preocupação, principalmente se considerarmos o aumento do número dessa população nos últimos anos.


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudio: Factores de riesgo Idioma: Portugués Revista: J. res. dent Asunto de la revista: Odontología / Sa£de Bucal Año: 2019 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Escola Superior da Amazônia/BR / Universidade Federal do Pará/BR

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