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A Curva Volume-Tempo Obtida pela Ecocardiografia Tridimensional na Cardiomiopatia Chagásica: Análise do Mecanismo das Adaptações Hemodinâmicas / The Volume-Time Curve by Three-Dimensional Echocardiography in Chagas Cardiomyopathy: Insights into the Mechanism of Hemodynamic Adaptations
Pinto, Airandes de Sousa; Nunes, Maria Carmo Pereira; Rodrigues, Carlos Alberto; Oliveira, Bráulio Muzzi Ribeiro de; Medrado Neto, João da Rocha; Tan, Timothy C.; Rocha, Manoel Otavio da Costa.
  • Pinto, Airandes de Sousa; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Medicina Tropical. Belo Horizonte. BR
  • Nunes, Maria Carmo Pereira; Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. BR
  • Rodrigues, Carlos Alberto; Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana. BR
  • Oliveira, Bráulio Muzzi Ribeiro de; Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte. BR
  • Medrado Neto, João da Rocha; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Medicina Tropical. Belo Horizonte. BR
  • Tan, Timothy C.; University of Western Sydney. Department of Cardiology. Penrith South. AU
  • Rocha, Manoel Otavio da Costa; Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. BR
Arq. bras. cardiol ; 118(6): 1099-1105, Maio 2022. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383700
RESUMO
Resumo Fundamento A ecocardiografia tridimensional (ECO 3D) permite a geração de uma curva volume-tempo representativa das alterações no volume ventricular esquerdo (VE) ao longo de todo o ciclo cardíaco. Objetivo O presente estudo tem como objetivo demonstrar as adaptações hemodinâmicas presentes na cardiomiopatia chagásica (CC) por meio das medidas de volume e fluxo obtidas pela curva volume-tempo por ECO 3D. Métodos Vinte pacientes com CC e 15 indivíduos saudáveis foram incluídos prospectivamente em um estudo de desenho transversal. Realizou-se ECO 3D em todos os indivíduos e as curvas volume-tempo do VE foram geradas. O fluxo foi obtido pela primeira derivada da curva volume-tempo por meio do software MATLAB. A significância estatística foi definida com p<0,05. Resultados Embora os pacientes com CC tivessem menor fração de ejeção do VE em comparação com o grupo controle (29,8±7,5 vs. 57,7±6,1, p<0,001), o volume (61,5±25,2 vs. 53,8±21,0, p=0,364) e o fluxo de ejeção máximo durante a sístole (-360,3±147,5 vs. -305,6±126,0, p = 0,231) mostraram-se semelhantes entre os grupos. Da mesma forma, o fluxo máximo na fase de enchimento inicial e durante a contração atrial mostrou-se semelhante entre os grupos. Um aumento na pré-carga expressa pelo volume diastólico final do VE (204,8±79,4 vs. 93,0±32,6), p<0,001) pode manter o fluxo e o volume ejetado semelhantes aos dos controles. Conclusão Com uma ferramenta não invasiva, demonstramos que o aumento no volume diastólico final do VE pode ser o principal mecanismo de adaptação que mantém o fluxo e o volume ejetado no cenário de disfunção sistólica ventricular esquerda severa.
ABSTRACT
Abstract Background Three-dimensional echocardiography (3D ECHO) allows the generation of a volume-time curve representative of changes in the left ventricular (LV) volume throughout the entire cardiac cycle. Objective This study aims to demonstrate the hemodynamic adaptations present in Chagas cardiomyopathy (CC) by means of the volume and flow measurements obtained by the volume-time curve by 3D ECHO. Methods Twenty patients with CC and 15 healthy subjects were prospectively enrolled in a cross-sectional design study. 3D ECHO was performed in all subjects and the volume over time curves of the LV was generated. The flow was obtained by the first derivative of the volume-time curve using the software MATLAB. Statistical significance was set at p<0.05. Results Although CC patients had lower LV ejection fraction compared to the control group (29.8±7.5 vs. 57.7±6.1, p<0.001), stroke volume (61.5±25.2 vs. 53.8±21.0, p=0.364) and maximum ejection flow during systole (-360.3±147.5 vs. -305.6±126.0, p=0.231) were similar between the groups. Likewise, the maximum flow in the early diastolic filling phase and during atrial contraction was similar between groups. An increase in preload expressed by LV end diastolic volume (204.8±79.4 vs. 93.0±32.6), p<0.001) may maintain the flow and stroke volumes similar to the controls. Conclusion Using a non-invasive tool, we demonstrated that an increase in LV end-diastolic volume may be the main adaptation mechanism that maintains the flow and stroke volumes in the setting of severe LV systolic dysfunction.


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Idioma: Portugués Revista: Arq. bras. cardiol Asunto de la revista: Cardiología Año: 2022 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Australia / Brasil Institución/País de afiliación: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais/BR / Universidade Estadual de Feira de Santana/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR / University of Western Sydney/AU

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