Family instability in childhood affects language and memory in adulthood: results from the Pró-Saúde Study, Brazil / Instabilidade familiar na infância afeta a linguagem e memória na vida adulta: resultados do Estudo Pró-Saúde

ABSTRACT

Abstract The study aims to investigate associations between adverse childhood psychosocial exposures and declarative memory, language, and executive function in adults with secondary schooling or more and without dementia. In 361 participants from the Pró-Saúde Study, we estimated associations between maternal educational attainment, principal source of the family´s income, food insecurity, and childhood family structure and performance in learning, word recall, and semantic and phonemic verbal fluency tests using multiple linear regression models. Individuals whose mother was the family breadwinner (mean difference -1.97, 95%CI -3.27; -0.72) and head-of-household (mean difference -1.62, 95%CI -2.89; -0.35) or who lived with a non-parental caregiver or in institutions in childhood (mean difference -2.19, 95%CI -4.29; -0.09) showed a reduction in the mean number of words in language and memory in adulthood. The results provide further evidence of the effect of adverse exposures in childhood. Without effective interventions, such exposures are likely to have far-reaching impacts on cognition.

RESUMO

Resumo Nosso objetivo é investigar as associações de exposições psicossociais adversas na infância com memória declarativa, linguagem e função executiva em adultos livres de demência com ensino médio completo ou mais. Em 361 participantes do Estudo Pró-Saúde estimamos as associações entre escolaridade materna, principal apoio financeiro familiar, insegurança alimentar e estrutura familiar na infância com o desempenho no teste de aprendizagem e evocação de palavras, e fluência verbal semântica e fonêmica usando modelos de regressão linear múltipla. Ter a mãe como principal suporte financeiro familiar (diferença média -1,97, IC95% -3,27; -0,72) e ter morado apenas com ela (diferença média -1,62, IC95% -2,89; -0,35) ou outra pessoa/ser institucionalizado (diferença média -2,19, IC95% -4,29; -0,09) na infância permaneceu associada à uma redução na média de palavras nos testes de linguagem e memória na vida adulta. Nossos achados adicionam mais evidências sobre o efeito de exposições na infância que, sem intervenções apropriadas, provavelmente terão legados de longo alcance na cognição.