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Saúde da Família, territórios quilombolas e a defesa da vida / Salud de la Familia, territorios quilombolas y la defensa de la vida / Family Health, quilombola territories and the defense of life
Alves, Hayda Josiane; Soares, Maria Raimunda Penha; Costa, Rute Ramos da Silva; Santos, Letícia de Assis.
  • Alves, Hayda Josiane; Universidade Federal Fluminense. Departamento Interdisciplinar do Instituto de Humanidades e Saúde. Curso de Graduação em Enfermagem. Rio das Ostras. BR
  • Soares, Maria Raimunda Penha; Universidade Federal Fluminense. Departamento Interdisciplinar do Instituto de Humanidades e Saúde. Curso de Graduação em Serviço Social. Rio das Ostras. BR
  • Costa, Rute Ramos da Silva; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Alimentação e Nutrição. Centro Multidisciplinar. Macaé. BR
  • Santos, Letícia de Assis; Universidade Federal Fluminense. Instituto de Humanidades e Saúde. Curso de Graduação em Enfermagem. Rio das Ostras. BR
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02209219, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1450601
RESUMO
RESUMO Este artigo apresenta e discute elementos históricos de luta e resistência quilombolas, aspectos significativos para a produção de saúde e defesa da vida nesses territórios. Articula e tece reflexões sobre a importância e os limites da Estratégia Saúde da Família no reconhecimento, na valorização e na integração de saberes e práticas de comunidades quilombolas ao cuidado profissional em saúde com foco em seus processos de trabalho. Trata-se dos resultados de uma pesquisa-ação participativa em saúde desenvolvida com trabalhadores de uma unidade de Saúde da Família em uma comunidade quilombola no norte do Rio de Janeiro no período da pandemia da Covid-19. Concluiu-se com a pesquisa que, apesar das potencialidades da Estratégia Saúde da Família, os desafios para a integralidade da atenção à saúde no território estudado tendem a comprometer o protagonismo da comunidade - especialmente das mulheres - e a efetividade do cuidado. Não são valorizados, no âmbito da Estratégia, saberes, experiências e memórias ancestrais de cuidado do quilombo - aspectos com pouco rebatimento na atenção territorializada da saúde e, por conseguinte, distantes de uma política pública de direitos.
RESUMEN
RESUMEN Este artículo presenta y discute elementos históricos de lucha y resistencia de quilombolas, aspectos significativos para la producción de salud y defensa de la vida en estos territorios. Articula y digiere reflexiones sobre la importancia y los límites de la Estrategia de Salud de la Familia en el reconocimiento, la valoración y la integración de conocimientos y prácticas de comunidades quilombolas a la atención profesional de la salud, centrándose en sus procesos de trabajo. Se trata de los resultados de una investigación y acción participativa en salud desarrollada con los trabajadores de una unidad de salud familiar en una comunidad quilombola en el norte de Río de Janeiro durante el período de la pandemia de Covid-19. Se concluyó con la investigación que, a pesar del potencial de la Estrategia de Salud de la Familia, los desafíos para la atención integral de la salud en el territorio estudiado tienden a comprometer el protagonismo de la comunidad - especialmente de las mujeres - y la efectividad del cuidado. En el marco de la Estrategia no se valoran los conocimientos, experiencias y recuerdos ancestrales de la atención del quilombo, aspectos con escaso refutación en la atención territorializada de la salud y, por lo tanto, alejados de una política pública de derechos.
ABSTRACT
ABSTRACT This article presents and debates historical elements of quilombola struggle and resistance as significant aspects for the production of health and defense of life in these territories. We articulate and reflect upon the importance and limits of the Family Health Strategy in the recognition, appreciation and integration of knowledge and practices of quilombola communities to professional health care focusing on their work processes. This study results from a participatory health research developed with workers of a Family Health Strategy in a quilombola community from north of Rio de Janeiro (Brazil) during the COVID-19 pandemic. We concluded that, despite the potential of the Family Health Strategy, the challenges for comprehensive health care in the territory studied tend to compromise the community's protagonism - especially that of women - and the effectiveness of care. Quilombola knowledge, experiences and ancestral memories of care are not valued within the scope of the Family Health Strategy. These aspects have little impact on territorialized health care and, therefore, far from a public policy of rights.
Asunto(s)


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Atención a la Salud / Medicina Familiar y Comunitaria / Quilombola Límite: Humanos Idioma: Portugués Revista: Trab. Educ. Saúde (Online) Asunto de la revista: Educa‡Æo / Sa£de Año: 2023 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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