Qual o lugar epistemológico da psicanálise? / What is the epistemological place of psychoanalysis? / ¿Qué lugar epistemológico ocupa el psicoanálisis?
Psicol. rev. (Belo Horizonte)
; 26(2): 760-775, maio-ago. 2020.
Article
en Pt
| LILACS, INDEXPSI
| ID: biblio-1507224
Biblioteca responsable:
BR370.1
RESUMO
Analisamos uma posição epistemológica autoatribuída por alguns psicanalistas e a nomeamos como "Teoria da Singularidade Epistemológica Absoluta da Psicanálise" (TSEAP). Ela consiste na ideia de que a psicanálise não é espécie de nenhum gênero; não é ciência, não é filosofia, não é arte, etc. Examinamos diferentes justificações para a TSEAP 1) a descoberta de um objeto inédito na história do saber o inconsciente; 2) a invenção de um novo método:
a associação livre; 3) a invenção de um novo método de produção de conhecimento a metapsicologia. À luz da perspectiva dos estudos freudianos críticos, realizamos um exame crítico dessas justificativas e concluímos que nenhuma das justificativas se sustenta. Por fim, propomos uma formulação diferente a psicanálise não deve ser concebida como uma espécie sem gênero, mas sim como uma espécie que pertence a vários gêneros diferentes.ABSTRACT
An epistemological position is analyzed and named as Theory of the Absolute Epistemological Uniqueness of Psychoanalysis (TAEUP). It consists of the idea that psychoanalysis is not a species of any genre it is not science, not philosophy, not art, etc. There are different reasons to justify TAEUP 1) the discovery of a new object in the history of knowledge the unconscious; 2) the invention of a new method:
free association; 3) the invention of a new method of knowledge production metapsychology. We carry out a critical examination of these arguments, from the perspective of Critical Freud Studies, concluding that none of the above reasons is enough to claim TAEUP. In light of a critical Freudian studies perspective, through a critical exam of these justifications, it can be concluded that none of the above reasons is sustained. Finally, we propose a different picture psychoanalysis should not be conceived as a genderless species, but as a species belonging to several genres.RESUMEN
Analizamos una posición epistemológica auto otorgada por algunos psicoanalistas y la nombramos "Teoría de la Singularidad Epistemológica Absoluta del Psicoanálisis" (TSEAP). Ella consiste en la idea de que el psicoanálisis no es especie de ningún género no es ciencia, no es filosofía, no es arte, etc. Examinamos diferentes justificaciones para la TSEAP 1) el descubrimiento de un nuevo objeto en la historia del conocimiento el inconsciente; 2) la invención de un nuevo método, la asociación libre; 3) la invención de un nuevo método de producción de conocimiento, la metapsicología. Llevamos a cabo un examen crítico de estas justificaciones a la luz de los Estudios Freudianos Críticos y concluimos que ninguna de ellas se sostiene. En conclusión, proponemos una formulación alternativa el psicoanálisis no debe ser concebido como una especie sin género, sino más bien como una especie que pertenece a varios diferentes géneros.
Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Teoría Freudiana
Idioma:
Pt
Revista:
Psicol. rev. (Belo Horizonte)
Asunto de la revista:
Psicologia
Año:
2020
Tipo del documento:
Article