Queixa ocular X condutas nas farmácias de Pelotas, RS: o que mudou em 12 anos / Eye complaints X clerks' conducts in drugstores of Pelotas, RS: changes in twelve years
Rev. AMRIGS
; 55(1): 53-57, jan.-abr. 2011. tab
Article
en Pt
| LILACS
| ID: biblio-835315
Biblioteca responsable:
BR18.1
RESUMO
Introdução:
Investigar a conduta dos balconistas de farmácia frente a um caso simulado de olho vermelho e comparar com os resultados de pesquisa similar ocorrida há 12 anos na mesma cidade, bem como avaliar a associação entre a localização do estabelecimento farmacêutico com indicação de consulta médica.Métodos:
Através de estudo transversal, investigaram-se 146 farmácias em Pelotas, RS, por meio de um questionário padronizado e pré-codificado. O entrevistador chegava ao estabelecimento com a suposta queixa Ao acordar nesta manhã venho sentindo ardência ocular e lacrimejamento, além de perceber o olho vermelho, o que posso fazer?. Caso a resposta do balconista fosse diversa da orientação da procura de atendimento médico, era feita a seguinte pergunta Você acha que devo procurar um médico?. As associações foram estudadas através do teste qui-quadrado.Resultados:
As principais condutas foram 89 (60,9%) atendentes indicaram o uso de descongestionantes oculares, 17 (11,6%) o uso de lágrima artificial ou soro fisiológico, 12 (8,2%) o uso de colírio antisséptico, 9 (6,2%) o uso de antibióticos. Além disso, 10 (5,8%) atendentes indicaram a procura do médico. Em comparação com estudo similar realizado em 1997, houve significativo aumento na indicação de lágrimas artificiais e diminuição na indicação de descongestionantes e antibióticos. Ademais, o estudo atual demonstrou que uma maior proporção de indicações de procura médica associou-se a farmácias da área central da cidade.Conclusão:
Sugerem-se iniciativas que contemplem a fiscalização mais rigorosa do comércio de medicamentos oftalmológicos, fomento à educação populacional e maior acesso aos cuidados básicos de saúde.ABSTRACT
Introduction:
To investigate the conduct of drugstore clerks in the face of a simulated case of red eyes, and to compare the results with those of a similar research performed 12 years ago in the same city, as well as to evaluate the association between the location of the drugstore and an indication of a medical visit.Methods:
In a cross-sectional study we investigated 146 drugstores in South Brazil through a standardized pre-coded questionnaire. The interviewer reached the store and told the clerk When I woke up this morning my eyes were burning and tearing and red; what can I do about it? If the clerks response was other than referral to medical care, we asked the following question Do you think I should see a doctor? Associations were studied using the chisquare test.Results:
The main suggested courses of action by the clerks were 89 (60.9%) indicated the use of ocular decongestants, 17 (11.6%) the use of artificial tears or saline, 12 (8.2%) the use of a topical antiseptic, and 9 (6.2%) the use of antibiotics. In addition, 10 (5.8%) clerks advised seeking medical care. Compared with a similar research conducted in 1997, there was a significant increase in the indication of artificial tears and a decrease in the indication of decongestants and antibiotics. Moreover, the current study showed that a higher proportion of indications of seeking medical care was associated with drugstores in the downtown area.Conclusion:
We suggest initiatives that provide for a stricter control of the trade of eye care drugs, promotion of population education, and increased access to basic health care.Palabras clave
Buscar en Google
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Soluciones Oftálmicas
/
Automedicación
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. AMRIGS
Asunto de la revista:
MEDICINA
Año:
2011
Tipo del documento:
Article