Raça e saúde: concepções, antíteses e antinomia na atenção básica / Not available
São Paulo; s.n; 2017. 199 p.
Tesis
en Portugués
| LILACS
| ID: biblio-882679
RESUMO
A formação do Brasil republicano e da Saúde Pública são eventos contíguos e contingentes. Este campo de pensamentos e práticas não ficou indiferente ao impacto da raça na nossa formação social, pelo contrário participou ativamente do processo que fez a raça e, sobretudo, o racismo, um axioma de nosso Estado e instituições. Instigada pelo movimento histórico e suas rupturas e permanências, perguntei neste trabalho de que forma a raça opera na saúde nos dias de hoje. Ciente de todos indicadores que apontam a população aquela com as condições de saúde mais precárias (entre os grupos raciais), e de que esses dados têm lastro na sociedade, me propus e pensar nos mecanismos dentro desse sistema que reiteram o lugar subalterno do negro. Com ênfase na relação profissional de saúde-usuário no espaço na Atenção Básica, certa de que essa relação particular daria pistas das relações raciais em esfera mais abrangente, analisamos o discurso dos profissionais de saúde em relação a seus pacientes negros. Nos relatos desses sujeitos, faz um percurso que vai desde a escravidão, passa pelo racialismo, pelo racismo estrutural e institucional, pelas múltiplas tentativas de negação e ocultação desse sistema e pela branquitude. Muitas vozes compõem os discursos sobre a raça, o racismo e a saúde da população negra, discursos marcados pelas contradições inerentes à raça e a todo sujeito social
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Atención Primaria de Salud
/
Etnicidad
/
Salud
/
Disparidades en el Estado de Salud
/
Racismo
País/Región como asunto:
America del Sur
/
Brasil
Idioma:
Portugués
Año:
2017
Tipo del documento:
Tesis
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