Cross-cultural adaptation and validation of the Brazilian version of the Beliefs about Emotions Scale / Adaptação transcultural e validação da versão brasileira da Escala de Crenças sobre Emoções
Trends psychiatry psychother. (Impr.)
; 40(1): 21-28, Jan.-Mar. 2018. tab
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| LILACS
| ID: biblio-904607
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Introduction Beliefs about the unacceptability of expression and experience of emotion are present in the general population but seem to be more prevalent in patients with a number of health conditions. Such beliefs, which may be viewed as a form of perfectionism about emotions, may have a deleterious effect on symptomatology as well as on treatment adherence and outcome. Nevertheless, few questionnaires have been developed to measure such beliefs about emotions, and no instrument has been validated in a developing country. The current study adapted and validated the Beliefs about Emotions Scale in a Brazilian sample. Methods The adaptation procedure included translation, back-translation and analysis of the content, with the final Brazilian Portuguese version of the scale being tested online in a sample of 645 participants. Internal consistency of the scale was very high and results of a principal axis factoring analysis indicated a two-factor solution. Results Respondents with high fatigue levels showed more perfectionist beliefs, and the scale correlated positively with questionnaires measuring anxiety, depression and fear of negative evaluation, confirming cross-cultural associations reported before. Finally, men, non-Caucasians and participants with lower educational achievement gave greater endorsement to such beliefs than women, Caucasian individuals and participants with higher educational level. Conclusions The study confirms previous clinical findings reported in the literature, but indicates novel associations with demographic variables. The latter may reflect cultural differences related to beliefs about emotions in Brazil.
RESUMO
Resumo Introdução Crenças sobre a inaceitabilidade da expressão e experiência de emoção estão presentes na população em geral, mas parecem ser mais prevalentes em pacientes com uma série de problemas de saúde. Tais crenças, que podem ser vistas como uma forma de perfeccionismo sobre as emoções, podem ter um efeito deletério na sintomatologia, bem como na adesão ao tratamento e nos seus resultados. No entanto, poucos questionários foram desenvolvidos para medir tais crenças sobre emoções, e nenhum instrumento foi validado em um país em desenvolvimento. O presente estudo adaptou e validou a Escala de Crenças sobre Emoções (Beliefs about Emotions Scale) em uma amostra brasileira. Métodos O procedimento de adaptação incluiu tradução, retrotradução e análise do conteúdo, com a versão final brasileira da escala sendo testada online em uma amostra de 645 participantes. A consistência interna da escala foi muito alta e os resultados da análise fatorial de eixo principal indicaram uma solução de dois fatores. Resultados Os respondentes com altos níveis de fadiga mostraram crenças mais perfeccionistas, e a escala se correlacionou positivamente com questionários medindo ansiedade, depressão e medo de avaliação negativa, confirmando associações transculturais relatadas anteriormente. Finalmente, homens, não caucasianos e participantes com baixo nível de escolaridade endossaram mais tais crenças do que mulheres, indivíduos caucasianos e participantes com maior nível de escolaridade. Conclusões O estudo confirma achados clínicos anteriores relatados na literatura, mas indica novas associações com variáveis demográficas. O último pode refletir diferenças culturais relacionadas às crenças sobre emoções no Brasil.
Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Pruebas Psicológicas
/
Pensamiento
/
Emociones
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Adolescent
/
Adult
/
Aged
/
Female
/
Humans
/
Male
País/Región como asunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Trends psychiatry psychother. (Impr.)
Asunto de la revista:
PSIQUIATRIA
Año:
2018
Tipo del documento:
Article