Your browser doesn't support javascript.
loading
Esquizofrenia, clínica e saúde mental na psicologia sócio-histórica e na psicanálise / Schizophrenia, clinic and mental health in socio-historical psychology and in psychoanalysis / Esquizofrenia, clínica y salud mental en la psicología sociohistórica y la psicoanálisis
Rabêlo, Fabiano Chagas; Dias, Reginaldo Rodrigues; Carvalho, Gustavo de Oliveira; Martins, Karla Patrícia Holanda.
  • Rabêlo, Fabiano Chagas; Universidade Federal do Piauí. Parnaíba. BR
  • Dias, Reginaldo Rodrigues; UFPI. Parnaíba. BR
  • Carvalho, Gustavo de Oliveira; s.af
  • Martins, Karla Patrícia Holanda; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
Psicol. clín ; 30(2): 229-247, 2018.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-955655
RESUMO
A partir da leitura de Vygotsky e seus comentadores, discutem-se as proximidades e distanciamentos entre a psicologia sócio-histórica e a psicanálise no que tange à clínica da esquizofrenia. Há nos dois casos a valorização dos fenômenos de linguagem e a abertura para um projeto clínico não médico, que se estabelece sob diferentes perspectivas na interlocução com a psicopatologia clássica. Na psicologia sócio-histórica, a ênfase recai nos aspectos cognitivos e na consciência; na psicanálise, nos conteúdos inconscientes e na sexualidade. Interroga-se a materialização dessas ideias nas práticas dos psicólogos nas políticas de saúde mental. Há, por parte de alguns psicólogos da perspectiva sócio-histórica, uma ênfase nos aspectos macro da psicogênese, o que leva à valorização de intervenções que têm por objetivo imediato a promoção da cidadania, a consolidação da rede de cuidados e a mudança de cultura sobre a doença mental. Na psicanálise, essas metas estão presentes, porém matizadas pela consideração das especificidades dos laços sociais de cada sujeito. Salienta-se que, apesar das diferenças, o desenvolvimento dialógico de um trabalho clínico a partir dessas abordagens pode favorecer os objetivos da reforma psiquiátrica.
ABSTRACT
From a reading of Vygotsky and his commentators, we discuss the convergences and departures between socio-historical psychology and psychoanalysis regarding the clinic of schizophrenia. In both cases, it is possible to perceive an emphasis on language phenomena and an opportunity for a non-medical clinical project, which is established from different perspectives in the exchange with classical psychopathology. In the socio-historical perspective, the emphasis is on cognitive aspects and consciousness; in psychoanalysis, in unconscious contents and sexuality. We question the materialization of these ideas in the practices of psychologists in mental health policy. The socio-historical psychologists emphasize the macro aspects of psychogenesis, which leads to an emphasis on interventions that immediately aim at promoting citizenship, strengthening the care network and changing the mindset about mental illness. In psychoanalysis, these goals are nuanced by taking into account the particulars of each person's social bonds. It is pointed out that, despite the differences, the dialogical development of a clinical work based on the aforementioned approaches may further the goals of psychiatric reform.
RESUMEN
A partir de la lectura de Vygotsky y sus comentadores, se discuten las aproximaciones y distanciamientos entre la psicología socio-histórica y el psicoanálisis en lo que se refiere a la clínica de las esquizofrenias. Se constata en los dos casos la valorización de la lenguaje y la apertura a un proyecto clínico no médico en la interlocución con la psicopatología clásica. En la psicología socio-histórica, el énfasis incide en los aspectos cognitivos y en la conciencia; en el psicoanálisis, en los contenidos inconscientes y en la sexualidad. Se interroga la materialización de esas ideas en las prácticas de psicólogos en la salud mental. Se constata actualmente por parte de la psicología socio-histórica el énfasis en aspectos macro de la psicogénesis y una laguna sobre los aspectos clínicos. Esto favorece las intervenciones que objetivan inmediatamente la promoción de la ciudadanía, la consolidación de la red de cuidados y el cambio de cultura sobre la enfermedad mental. En el psicoanálisis, la aplicación de estas metas son mediados por la consideración a las especificidades de los lazos sociales de los sujetos. Se subraya que, a pesar de las diferencias, el desarrollo dialógico de un trabajo clínico puede favorecer la reforma psiquiátrica.

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Idioma: Portugués Revista: Psicol. clín Asunto de la revista: Psicologia / Psicologia Cl¡nica Año: 2018 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: UFPI/BR / Universidade Federal do Ceará/BR / Universidade Federal do Piauí/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Idioma: Portugués Revista: Psicol. clín Asunto de la revista: Psicologia / Psicologia Cl¡nica Año: 2018 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: UFPI/BR / Universidade Federal do Ceará/BR / Universidade Federal do Piauí/BR