Qualidade de vida, coesão e adaptabilidade em famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família / Quality of life, cohesion and adaptability in beneficiary families of the "Bolsa Família" Program
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
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24(1): 307-314, ene. 2019. tab
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: biblio-974796
RESUMO
Resumo Avaliou-se a associação entre qualidade de vida, coesão familiar e fatores sociodemográficos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). Estudo transversal, analítico e de caráter exploratório com amostra representativa de 385 entrevistados. A variável dependente foi a qualidade de vida (WHOQOL-BREF), e as variáveis independentes quantificadas em características sociodemográficas, autopercepção sobre saúde, coesão e adaptabilidade familiar (FACES III). A melhor qualidade de vida associou-se com idade menor ou igual a 36 anos (OR = 2,15), maior nível educacional (OR = 1,54), boa/muito boa saúde (OR = 6,39), não ter problema de saúde atual (OR = 5,68), sem tratamento (OR = 1,76), moderada (OR = 3,39) e alta (OR = 3,66) coesão familiar e moderada adaptabilidade (OR = 2,23). Indivíduos provenientes de famílias com moderada e alta coesão familiar tiveram mais chance de ter uma melhor qualidade de vida do que aqueles vindos de famílias com baixa coesão. Os voluntários do sexo masculino tiveram 3,54 vezes mais chance de apresentar uma melhor qualidade de vida. Concluiu-se que níveis moderados e altos de coesão podem impactar positivamente uma melhor qualidade de vida das pessoas beneficiárias do PBF, indicando que as ações sociais devem buscar o fortalecimento dessa dinâmica.
ABSTRACT
Abstract We evaluated the association between quality of life, family cohesion and sociodemographic factors of beneficiary families of the BolsaFamília Program (PBF). This was an analytical, cross-sectional study with exploratory methodology. The sample was composed of 385 respondents. The dependent variable was the quality of life (WHOQOL-BREF), and the independent variables were sociodemographic characteristics, self-rated health, family cohesion and adaptability (FACES III). The best quality of life was associated with an age younger than or equal to 36 years (OR = 2.15), higher educational level (OR = 1.54), good/very good health (OR = 6.39), not having current health problem (OR = 5.68), no treatment (OR = 1.76), moderate (OR = 3.39) and high (OR = 3.66) family cohesion and moderate adaptability (OR = 2.23). Individuals from families with moderate and high family cohesion were more likely to have a better quality of life than those from families with low cohesion. The male volunteers were 3.54 times more likely to have a better quality of life. It was concluded that moderate and high levels of cohesion may impact positively to the quality of life of persons receiving the PBF, indicating that social programs should seek to strengthen these dynamics.
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Pobreza
/
Calidad de Vida
/
Estado de Salud
/
Relaciones Familiares
Tipo de estudio:
Estudios de evaluación
/
Estudio observacional
/
Estudio de prevalencia
/
Factores de riesgo
Límite:
Adulto
/
Femenino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Portugués
Revista:
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
Asunto de la revista:
Salud Pública
Año:
2019
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Universidade Estadual de Campinas/BR
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