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Sujeito e Subjetividade: aspectos silenciosos e silenciados na constituição dos sentidos / Subject and Subjectivity: silent and silenced aspects in the constitution of the senses / Sujeto y Subjetividad: aspectos silenciosos y silenciados en la constitución de los sentidos
Tfouni, Leda Verdiani; Paulon, Clarice Pimentel; Bartijotto, Juliana.
  • Tfouni, Leda Verdiani; s.af
  • Paulon, Clarice Pimentel; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Ribeirão Preto. BR
  • Bartijotto, Juliana; s.af
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 18(1): 230-243, jan.-abr. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-982061
RESUMO
Este trabalho propõe investigar as noções de subjetividade e sujeito para compreender aspectos constituintes do sentido. Pela Análise do Discurso (AD), investiga-se a subjetividade através da relação entre inter e intradiscurso, posição-sujeito e entrelaçamentos das formações discursivas. Pela Psicanálise, retomamos a constituição do sujeito descrita por Lacan que se conjectura na máxima "O significante é o que representa o sujeito para outro significante". Nessas perspectivas, pretendemos apresentar possíveis respostas para as questões Onde se encontra o sujeito lacaniano e qual a sua relação com a subjetividade? Assim, utilizaremos a noção de silêncio enquanto operador lógico, como propõe Tfouni (1998). O silêncio é considerado como agente, ora limitador, ora limitado pela palavra; ora alienado, ora separado do sentido. Na constituição da subjetividade, ele permite a ilusão de coesão, demarcando, em determinada materialidade, uma posição-sujeito. Desse modo, observa-se que o silêncio age tanto via repetição quanto via atos falhos, possibilitando a emergência de um sentido singular àquela subjetividade. O silêncio na lógica significante permite que ele seja tomado como articulador do sentido que engaja a escuta analítica pela mobilização do interdito. Para elucidar esses aspectos teóricos ressaltaremos dois casos reconhecidos na literatura analítica o caso Aimée e o Esquecimento de Nomes Próprios.(AU)
ABSTRACT
The aim of this article is to investigate the notions of subject and subjectivity in order to gasp constitutive aspects of meaning. In the Discourse Analysis, subjectivity is examined in its relationship with inter and intradiscourse, as well as in the interrelationship between discursive formations, a theoretical field which includes both the materiality of history and the equivocity of the language. In Psychoanalysis, we undertake the constitution of the subject as it is described by Lacan through the maxim "The signifier is what constitutes the subject to another signifier". The notion of silence will be used as a logical operator, not as a phenomenon. Silence is here considered an agent, sometimes limiting and sometimes being limited by the words. In the constitution of subjectivity, it is what permits the illusion of coherence and cohesion of identity, in order to mark a specific subject position. The inclusion of silence into the logic of signification permits it to be taken as the articulator of meaning, which involves analytical hearing through manipulation of the banned. In order to elucidate these aspects, we will take two classical cases of the psychoanalytical literature Lacan´s Aimée, and Freud´s Proper Names Oblivion.(AU)
RESUMEN
Este trabajo propone investigar las nociones de subjetividad y sujeto, con el fin de comprender aspectos constituyentes del sentido. En el Análisis del Discurso (AD), la subjetividad es investigada por la relación entre inter e intradiscurso y entrelazamientos de las formaciones discursivas, campo teórico que incluye la materialidad histórica, y la equivocidad de la lengua. Por el psicoanálisis, retomamos la constitución del sujeto tal como descrita por Lacan, en la máxima "lo significante es lo que representa un sujeto para otro significante". Utilizaremos la noción de silencio, resaltándolo como operador lógico, como propone F.E.V. Tfouni, y no como fenómeno. El silencio es considerado como un agente a veces limitador y otras veces limitado por la palabra. En la constitución de la cadena significante, es el significado de la función fálica lo que da límite y dirige la cadena. En la constitución de la subjetividad, es lo que permite la ilusión de cohesión y coherencia de identidad, con el fin de demarcar, en determinada materialidad, una posición-sujeto específica. La inserción del silencio en la lógica significante posibilita que sea tomado como articulador del sentido, lo que compromete la escucha analítica por la movilización de lo entredicho. Para dilucidar estos aspectos, tomaremos dos casos reconocidos en la literatura analítica el caso Aimée, de Lacan, y El olvido de los nombres propios, de Freud.(AU)
Asunto(s)


Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Psicoanálisis Límite: Humanos Idioma: Portugués Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Asunto de la revista: Psicologia Año: 2018 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade de São Paulo/BR

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