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Estudo longitudinal da parasitemia na Doença de Chagas e sua correelaçao com a evolução clínica / Longitudinal study of parasitaemia in Chagas'disease and its correlation with clinical evolution
Rev. patol. trop ; 24(2): 323-432, jul.-dez. 1995. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-167262
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo, realizar estudo longitudinal, clínico e parasitológico, da infecção chagásica na população da área endêmica de Mambaí, no Estdado de Goiás. Foram selecionados para este trabalho 202 chagásicos que já haviam sido estudados em 1975/1978 e tinham seis sorologias positivas para Doença de Chagas, feitas em dois laboratórios de referência. O estudo da parasitemia foi realizado através do xenodiagnóstico, usando duas espécies de triatomíneos, o Triatoma infestans de 3º estágio e o D. maximus de 1º estágio. Foram feitos nos 202 chagásicos 934 xenodiagnósticos, sendo 126 (13,5 pôr cento) com T. infestans e 808 (86,5 pôr cento) com D. maximus. Todos os 202 chagásicos fizeram os três primeiros e o último xenodiagnósticos. Os demais xenodiagnósticos foram realizados em uma parcela dos chagásicos. Os triatomíneos foram examinados por dissecção e em "pool" de até cinco insetos, de modo que um xenodiagnóstico com 40 triatomíneos originou 8 "pools". De acordo com os resultados dos xenodiagnósticos, os pacientes foram classificados em: baixa parasitemia, quando zero a 19,9 pôr cento dos "pools" foram positivos; média parasitemia, quando 20 a 67,9 pôr cento dos "pools"foram positivos; e, alta parasitemia quando 68 pôr cento ou mais dos "pools"examinados foram positivos. Desse modo em 1976/78, houve 141 (69,8 pôr cento) chagásicos sque tiveram baixa parasitemia, 42 (20,8 pôr cento) que revelaram média parasitemia e 19 (9,4 pôr cento) que mostraram alta parasitemia. E em 1988/91, houve 167 (82,7 pôr cento), 26 (12,9 pôr cento) e 9 (4,4 pôr cento) chagásicos, respectivamente, com baixa, média e alta parasitemias. O nível de parasitemia caiu, no decurso de 13 anos, de 20,9 pôr cneto de "pools"positivos, para 10,4 pôr cento. Entretanto sete (36,8 pôr cento) e 11 (26,2 pôr cento) dos chagásicos que tiveram, rerspectivamente, alta e média parasitemia em 1978, permaneceram no mesmo nível, e 14 (6,9 pôr cento) chagásicos elevaram seu nível de parasitemia. Vinte e três (11,4 pôr cento) chagásicos persistiram com parasitemia em todos os xenodiagnósticos realizados. O estudo clínico, eletrocardiográfico e radiológico do esôfago foi realizado em 1975/76, em 1980/82 e em 1986/91. O exame eletrocardiográfico longitudinnal de 197 chagásicos foi feito nas 12 derivações clássicas. Após 13 anos de estudo, 23 (11,7 pôr cento) chagásicos apresentaram alterações eletrocardiográficas, 117 (59,4 pôr cento) continuaram com o eletrocardiograma normal, em 1975/76, 23916,4 pôr cento apresentaram alterações no final do estudo. O exame radiológico do esôfago foi feito na área endêmica com ararelho de abreugrafia usando filme de 70 milímetros, e constou de uma radiografia na posição oblíqua anterior direita após deglutição de 75 ml de solução baritada e outra um minuto após. Os exames radiológicos foram feitos em 1980/82 e 1988/91. Surgiram 23 casos novos de megaesôfago, mostrando uma incidência de 14,9 pôr cento (23/154) em 13 andos. Dos 12 chagásicos com esofagopatia duvidosa, seis (50 pôr cento evoluiram para maegaesôfago dos grupos I a III, e dos 11 que tinham megaesôfago dos grupos I a III, oito (72,7 pôr cento) agravaram sua patologia. O diagnóstico de colopatia foi feito através do interrogatório e exame físico, no momento do exame clínico. Foram encontrados 18 (9,5 pôr cento chagásicos com colopatia, mas somente 12 (6,3 pôr cento apresentaram sintomas de obstipação progressiva. Cento e noventa chagásicos foram estudados do ponto de vista clínico e parasitológico no decorrer de 13 anos. O estudo mostrou que 56 (29,5 pôr cento) chagásicos xenopositivos em 1988/91, tiveram evolução clínica semelhante aos 134 (70,5 pôr cento) chagásicos com xenodiagnósticos negativos. Mostrou, ainda, que 20 (10,5 pôr cento) chagásicos que tivram todos os xenodiagnósticos negativos. Os chagásicos de alta paraditemia tenderam à evolução progressiva maior que os de média e baixa parasitemia. Mas esta tendência não teve significância estatística (p >0,05). Este estudo longitudinal veio confirmar o estudo seccional realizado em 1976/78, de que a parasitemia não influenciou na evolução clínica da doença de Chagass nessa área
Asunto(s)
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Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Estudios Longitudinales / Enfermedad de Chagas Tipo de estudio: Estudio observacional / Estudio de prevalencia / Factores de riesgo Límite: Humanos Idioma: Portugués Revista: Rev. patol. trop Asunto de la revista: Medicina Tropical / Patología Año: 1995 Tipo del documento: Artículo

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