Prevalência de degeneraçäo e ruptura no manguito rotador após a 6ª década de vida: análises clínico-radiográficas / Prevalence of degeneration and rupture of the rotator cuf after 6th decade of life: clinical-radiographic analyses
Rev. bras. ortop
; 33(9): 670-6, set. 1998. ilus, tab
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-241170
Biblioteca responsable:
BR1.1
RESUMO
O objetivo deste estudo foi pesquisar a prevalência de degeneração e ruptura tendiosa do manguito rotador dos ombros de pessoas assintomáticas, após a 6ª década de vida. Utilizou-se, para isso, o exame clínico dos ombros de 50 pessoas com pesquisa de dor e de sinais típicos de atrito ou impacto subacromiais (sinais do impacto, de Hawkins, de Yocum). Foram procuradas, no exame físico, rupturas de tendões do manguito rotador subescapular (teste de Gerber ou lift off), supra-espinhal (teste de Jobe) e do infra-espinhal e redondo menor (teste de Didier-Patte e da rotação externa). Os ombros foram radiografados em ântero-posterior com raios horizontais e com inclinações caudal de 30§ e cefálica de 10§. Foi também mensurada a distância acromioumeral nos RX com raios horizontais, em ambos os grupos. Foi, ainda, pesquisada correlação clínico-radiográfica nos casos e se havia predominância de degenerações ou rupturas dos tendões no membro superior dominante. Encontram-se, no grupo das 26 mulheres, anormalidades clínicas, que sugeriam impacto subacromial em cinco casos. Em dois deles, havia ruptura do manguito rotador pelo exame físico. As anormalidades radiográficas foram encontradas em 51,92 por cento dos ambos, mas sem diminuição da distância acromioumeral (normal, 6-13mm). No grupo dos 24 homens, perceberam-se alterações clínicas de atrito subacromial em dois casos e de ruptura de manguito rotador em um caso. As radiografias mostraram-se alteradas em 45,83 por cento dos ombros, mas sem dimunuição da distância acromioumeral (normal, 6-13mm). Não houve correlação clínico-radiográfica em ambos os grupos, nem predomínio das alterações ao RX no membro superior dominante (40,74 por cento nas mulheres e 50 por cento dos homens). Conclui-se, portanto, que uma percentagem relativamente alta de pessoas acima da 6ª década de vida apresenta anormalidades radiográficas nos ombros, as quais sugerem degenerações tendinosas do manguito rotador. Essas degenerações podem existir mesmo sem haver sintomas e, ainda, mesmo sendo boas as funções dos ombros. Não existiu correlação clínico-radiográfica dos casos examinados e a predominância no lado dominante não foi estatisticamente significativa. A prevalência de degenerações tendinosas no manguito rotador do ombro foi de 19,23 por cento nas mulheres e de 12,5 por cento nos homens e de rupturas tendinosas desses foi de 7,64 por cento e 4,16 por cento em ambos os grupos, respectivamente.
Buscar en Google
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Traumatismos de los Tendones
/
Manguito de los Rotadores
Tipo de estudio:
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
/
Screening_studies
Límite:
Aged80
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. ortop
Asunto de la revista:
ORTOPEDIA
Año:
1998
Tipo del documento:
Article