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Transplante cardíaco e infecçäo / Infectious complications in heart transplant patients
Säo Paulo; s.n; 2000. 137 p. ilus.
Thesis en Pt | LILACS | ID: lil-272568
Biblioteca responsable: BR1.2
Ubicación: BR1.2; 5849
RESUMO
O presente estudo teve por objetivo avaliar a incidência de infecção, os agentes etiológicos, topografia, apresentação clínica e a morbi-mortalidade operatória causada pelos processos infecciosos nos pacientes submetidos a transplante cardíaco na Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. No período de novembro de 1986 a junho de 1998, 97 pacientes transplantados pela equipe de Cirurgia Cardiovascular da UNIFESP, sobreviveram período superior a uma semana após o transplante e foram analisados retrospectivamente, quanto aos processos infecciosos diagnosticados. A idade dos pacientes variou de 3 a 63 anos (mediana de 47 anos) sendo que a maioria apresentava miocardiopatia dilatada (46), seguida da chagásica (24) e isquêmica (23). O tempo de seguimento variou de O,33 a 119 meses (mediana de 33 meses). Dos 97 pacientes estudados, 16 (l6,4 por cento) apresentaram óbito devido à infecção, que foi a principal causa de morte nos pacientes transplantados. As causas de óbito infeccioso foram sepse bacteriana em seis pacientes, pneumonia em outro seis, infecção intra-abdominal em dois, toxoplasmose disseminada em um e infecção sistêmica pelo citomegalovirus em outro paciente. A probabilidade de sobrevida dos pacientes com infecção diagnosticada foi de 75,8 por cento aos seis, 12 e 21 meses. Ocorreram 142 episódios infecciosos diagnosticados distribuídos da seguinte forma bacterianos 76 (53,5 por cento); virais 34 (23,9 por cento); fúngicos 20 (l4,1 por cento) e protozoários 12 (8,5 por cento). A probabilidade livre de infecção no decorrer do tempo para os transplantados foi de 50;9 por cento com um mês, 34,2 por cento com seis e 33 por cento com 24 meses. Ocorreram oito episódios de reativação da doença de Chagas, com um tempo mediano de 1,9 meses após o transplante. A forma principal de reativaçâo da doença foi através do aparecimento de nódulos subcutâneos em membros inferiores. Todos os casos de reativação foram tratados com allopurinol e evoluíram bem. Os dados coletados possibilitaram a conclusão de que a infecção foi a principal causa de óbito nos transplantados cardíacos. As infecções bacterianas predominaram e causaram a maior mortalidade principalmente através da manifestação de sepse ou pneumonia. Nas infecções virais, houve um predomínio etiológico da família Herpesviridae e tanto as infecções virais quanto às fúngicas, (causadas por Candida albicans) não causaram situações clínicas de gravidade em sua...(au)
Asunto(s)
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Índice: LILACS Asunto principal: Trasplante de Corazón / Enfermedad de Chagas / Infecciones Idioma: Pt Año: 2000 Tipo del documento: Thesis
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Índice: LILACS Asunto principal: Trasplante de Corazón / Enfermedad de Chagas / Infecciones Idioma: Pt Año: 2000 Tipo del documento: Thesis