Infecções neonatais hospitalares / Neonatal nosocomial infections
J. pediatr. (Rio J.)
;
77(supl.1): S81-S96, jul. 2001. ilus, tab
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-299212
RESUMO
Objetivos:
realizar revisão sobre infecções hospitalares neonatais, salientando aspectos dos mecanismos de colonização, defesa imunológica no recém-nascido, dos modos de transmissão, da epidemiologia e da vigilância e prevenção destas infecções. Revisar, ainda, particularidades sobre agentes etiológicos e recomendações preventivas.Métodos:
busca eletrônica, nos bancos de dados Medline e LILACS, de artigos publicados nos últimos 10 anos, selecionando-se aqueles que trouxeram informações atuais e relevantes.Resultados:
as várias peculiaridades que causam maior suscetibilidade à infecção em recém-nascidos e a sobrevivência de recém-nascidos prematuros às custas da permanência em unidades de terapia intensiva neonatal, onde são submetidos a procedimentos invasivos e ao uso de antimicrobianos de largo espectro, são responsáveis por taxas de incidência de infecções hospitalares neonatais tão elevadas quanto 9,3 a 25,6 por cento. Tais infecções atingem pelo menos 50 por cento daqueles de peso ao nascer inferior a 1.500g, causando elevada mortalidade. Recém-nascidos a termo apresentam mais frequentemente lesões cutâneas e de tecido moles, causadas por bactérias gram-positivas. nas unidades de terapia intensiva, sepse e pneumonia frequentemente são diagnósticadas (principalmente causadas por S. aureus, S. epidermidis, E. coli, K. pneumonia e E. cloacae). A resistência a múltiplas drogas antimicrobianas tem sido identificada com frequência crescente. Um programa de vigilância epidemiológica adaptado às da unidade neonatal permite a identificação de surtos de infecção, uso racional de antibacterianos e a aplicação de medidas preventivas.Conclusões:
as infecções hospitalares neonatais representam problema relevante cujo controle depende de medidas que se aplicam à gestante, ao ambiente hospitalar, à equipe assistencial e ao próprio recém-nascido. Apesar de terem surgido novas propostas para a redução do risco de infecção hospitar em recém-nascidos pré-termos, estas são de custo elevado e não substituem a vigilância epidemiológica contínua nas unidades neonatais
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Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Infección Hospitalaria
Tipo de estudio:
Guía de Práctica Clínica
Límite:
Femenino
/
Humanos
/
Masculino
/
Recién Nacido
Idioma:
Portugués
Revista:
J. pediatr. (Rio J.)
Asunto de la revista:
Pediatría
Año:
2001
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Universidade de São Paulo/BR
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