Discromatopsias congênitas e condução de veículos / Congenital dyschromatopsias and driving
Arq. bras. oftalmol
; Arq. bras. oftalmol;65(1): 53-58, jan.-fev. 2002. ilus, tab
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-308688
Biblioteca responsable:
BR1.2
RESUMO
Objetivo:
Apresentar a importância do uso da tabela de Ishihara para o diagnóstico das discromatopsias congênitas e avaliação da incidência em motoristas, observando-se os erros mais comuns no teste da Caixa de Cores. Além disso, abordar a relação entre discromatopsias congênitas, condução de veículo e acidentes de tráfego.Métodos:
Foram examinados 523 motoristas, seguindo as normas da resolução 734/89 do Contran. Os motoristas foram submetidos ao teste de cores com a Tabela de lshihara, e os que tinham discromatopsias foram submetidos ao teste da Caixa de Cores, com luzes dispostas como em um semáforo.Resultados:
Encontrou-se uma incidência de discromatopsias de 5,5 por cento (29 pacientes). Destes, 3 pacientes foram excluídos do estudo, 16 possuíam o grau forte e 10, o grau moderado. Desse último grupo, 7 apresentaram-se com deuteranomalia e 3 com protanomalia. Dos 7 com deuteranomalia, 3 apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores. Dos 3 com protanomalia, 1 paciente teve exame alterado. Dos pacientes de grau forte, 14 possuíam deuteranopia e 2 protanopia, sendo que todos apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores.Conclusão:
Todos os pacientes com discromatopsias de grau forte e metade dos pacientes com grau moderado cometeram erros no teste da Caixa de Cores. Conclui-se que não haveria necessidade de ser realizado o teste para diferenciar as cores, desde que se faça o uso da tabela de lshihara para diagnosticar as discromatopsias congênitas.
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Conducción de Automóvil
/
Defectos de la Visión Cromática
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Arq. bras. oftalmol
Asunto de la revista:
OFTALMOLOGIA
Año:
2002
Tipo del documento:
Article