Apendicite aguda: bases anatômicas e fisiopatológicas do diagnóstico radiológico / Acute appendicitis: anatomical and physiopathological basis for radiological diagnosis

RESUMO

Realizamos o estudo prospectivo de 70 casos de apendicite aguda colecionados durante un ano e meio no Serviço de Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UFG. Cinquenta (71,6%) pacientes eram do sexo masculino e 29 (28,4%) do feminino. A maior incidência ocorreu entre 11 e 30 anos (65,7%). O paciente mais jovem tinha 5 anos e o mais idoso 62. O estudo radiológico obedeceu a uma rotina constituída por PA de tórax e PA do abdome com o paciente em decúbito dorsal e em ortostatismo, cujos resultados de análises foram correlacionados com os dados de história, exame físico e posteriormente com os achados cirúrgicos. Inicialmente procedemos ao estudo radiológico do apêndice, quanto a sua topografia na cavidade abdominal, em exames contrastados de rotina, de pacientes que näo tinham apendicite, dado que serviu de parâmetro para interpretaçäo dos casos patológicos. Realizamos também o estudo da patogenia dos 16 sinais radiológicos de apendicite aguda enumerados na literatura e concluímos ser o apendicolito calcificado o único sinal direto de apendicite aguda presente ou futura e a espasticidade ou a atonia de alça, mais notadamente do ceco, íleo terminal e cólon ascendente, os principais sinais indiretos